sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Musculação para adolescentes


Este tema tem sido tratado de maneira inadequada em nossa imprensa, com matérias exagerando os riscos do treinamento com pesos para adolescentes. Desta maneira, muitos jovens podem estar sendo afastados de uma atividade física que como qualquer outra é promotora de saúde e aptidão.

Inicialmente deve ser esclarecido que os riscos do treinamento com pesos para crianças e adolescentes já estão bem estabelecidos em literatura científica e são menores do que em muitas outras atividades físicas consideradas seguras. Atualmente não se admite mais que afirmações e condutas sejam baseadas em hipóteses teóricas, sem a preocupação de buscar fundamentação em resultados de trabalhos científicos, ou pelo menos nas impressões pessoais de quem tem experiência na área.


 Esses resultados ou impressões são as chamadas "evidências" ou seja, respostas da natureza que podem indicar com mais segurança onde está a verdade. Não existem evidências de que a musculação para adolescentes seja muito perigosa. Como em toda atividade física alguns riscos existem, mas são poucos e facilmente evitáveis.


Uma das afirmações mais comuns encontradas em publicações não especializadas é a de que o desejo dos adolescentes aumentarem a massa muscular é anormal ou patológico. Não conhecemos estudos de psicologia que justifiquem essa afirmação. A impressão de muitos profissionais envolvidos com jovens praticantes de musculação é que não existe nada de anormal com esses adolescentes.


Nossa opinião pessoal é de que a auto-afirmação entre adolescentes é uma necessidade mais do que um desejo. Nesse sentido, a única preocupação que os adultos devem ter com esses jovens é no sentido de evitar que essa necessidade seja canalizada exclusivamente para uma área, seja esportiva ou intelectual, em detrimento de uma formação global do indivíduo.

O prejuízo ao crescimento estatural dos adolescentes praticantes de musculação é freqüentemente apresentado como um risco do que chamam de "excesso de musculação". Não há como definir o que seja "excesso de musculação". O desempenho atlético em geral parece ser diretamente proporcional à massa muscular, e para os padrões estéticos de muitos, quanto mais músculos, melhor.


Na realidade, excesso de treinamento é o que deve ser evitado. Atividade física excessiva de qualquer tipo pode diminuir a produção dos hormônios sexuais, o que é um dos indicadores da situação conhecida como "over-training". Nessa situação, o ganho de massa muscular diminui, pode ocorrer atraso no desenvolvimento das características sexuais secundárias, mas o que acontece com o crescimento estatural dos adolescentes não é conhecido.


Uma das possibilidades é que ocorra um aumento da estatura, pois os hormônios sexuais fecham as epífises ósseas. Na musculação, todos os técnicos e professores bem formados sabem que o excesso de treinamento deve ser evitado para que possa ocorrer aumento adequado de massa muscular. Assim sendo, excesso de treinamento não é comum na musculação, sendo muito mais freqüente em outras atividades esportivas ou mesmo recreacionais.
O treinamento para hipertrofia também tem sido apontado como indesejável para adolescentes com a justificativa de que pode produzir lesões ou mesmo doenças. No entanto, não há evidências de que o treinamento para hipertrofia esteja associado com prejuízos para a saúde. A tendência atual é utilizar treinamento para hipertrofia para todos os objetivos da musculação.

Força, potência e resistência musculares são qualidades de aptidão inseparáveis do aumento em volume dos músculos esqueléticos. O aumento da taxa metabólica e uma melhor capacidade homeostática bioquímica dependem diretamente da massa muscular. Os exercícios com baixas repetições oferecem a melhor associação de qualidades possíveis de serem estimuladas pela musculação, além de maior segurança cardiovascular. Por essas razões, pessoas idosas, debilitadas e convalescentes estão atualmente sendo orientadas em treinamento para hipertrofia. Não há evidências sugestivas e não é sensato imaginar que adolescentes não possam fazer o que fazem os idosos.

Algumas lesões podem ocorrer na prática da musculação, mas não são frequentes. Nos EUA, onde 45 milhões de pessoas se exercitam regularmente com pesos, menos de 1% das consultas médicas em serviços de emergência são devidas a lesões em treinamento com pesos. Além disto, a maioria das lesões ocorrem nos levantamentos de peso competitivos e não no treinamento com pesos.


Lesões graves das epífises ósseas e fraturas são muito raras. Estatísticas mostram que lesões como as distensões de músculos e ligamentos podem ser precipitadas pelo uso de cargas excessivas, treinamento mal orientado e equipamento mal projetado. Cargas excessivas em musculação são aquelas que impedem a execução correta dos movimentos, sendo a sua utilização um erro técnico primário, detectado por qualquer instrutor.


Ao contrário, esforços excessivos são freqüentes e inevitáveis em atividades como o futebol e outros jogos com bola. Tais esforços produzem as mesmas lesões encontradas na musculação, com muito mais freqüência, e a mídia não parece estar preocupada com elas.

Praticantes de todas as modalidades esportivas também costumam frequentar academias de musculação, e se muitos deles apresentam lesões, isto não significa que tais lesões tenham sido produzidas pelo treinamento com pesos.


Na verdade, o treinamento com pesos pode ser terapêutico para muitas lesões esportivas, e também profilático. Esportistas em geral, incluindo crianças, apresentam menor incidência de lesões em suas modalidades quando estão protegidos pelo fortalecimento muscular induzido pelo treinamento com pesos.


A elasticidade dos músculos submetidos ao treinamento para hipertrofia aumenta, ao contrário de afirmações que às vezes encontramos, e não há evidências de que as articulações possam ser prejudicadas por qualquer mecanismo. Os tendões são fortalecidos pelo treinamento para hipertrofia, e as rupturas às vezes apresentadas por atletas em esforço máximo são, provavelmente, devidas ao uso de anabolizantes. Também não existe a mais remota evidência de que lesões cardíacas possam ser atribuídas ao treinamento com pesos, com ou sem excessos.
Outro erro comum é confundir suplementos alimentares com drogas anabolizantes, ou imaginar que a utilização de suplementos possa ser o primeiro passo em direção às drogas. A impressão da maioria dos profissionais envolvidos nessa questão é que os suplementos podem afastar os praticantes das drogas, por satisfazerem a necessidade psicológica que algumas pessoas têm de utilizar algum "aditivo" ao treinamento.


 Esses produtos são alimentos industrializados que têm a qualidade de trazer praticidade para a alimentação dos esportistas, embora as suas apresentações em pó, comprimidos, líquidos concentrados ou cápsulas lembrem remédios. Não existem evidências de prejuízos reais à saúde decorrentes do uso sensato de suplementos alimentares.


O maior risco para a saúde dos esportistas em geral é a tentação do uso de drogas que possam favorecer o desempenho ou os resultados do treinamento. Entre essas, as mais utilizadas são os esteróides ou andrógenos anabolizantes.


Entre seus efeitos estão a hipertensão arterial, dislipidemia, aterosclerose, tromboses, infartos cardíacos, acidentes vasculares cerebrais, hemorragias digestivas, gangrenas, esterilidade, hipogonadismo, hepatite, degeneração hepática, estímulo para alguns tipos de tumores, agressividade excessiva e depressão grave.


Fato inegável é que muitos praticantes de musculação são usuários dessas drogas, mas deve ser lembrado que em outras áreas esportivas os mesmos produtos são amplamente utilizados. Apesar disto, não se pode condenar o esporte em função de que muitos de seus adeptos utilizam drogas. Também muitos são os exemplos de homens e mulheres que redefiniram suas vidas no sentido da saúde em função da prática esportiva.


Todos os setores da nossa sociedade estão permeados pela utilização de drogas em geral, seja por razões de estímulo para produção artística e intelectual, desempenho físico ou simplesmente prazer. Esse panorama inclui o tabaco e o álcool, responsáveis por muitas doenças, mortes e dramas sócio-familiares.


As drogas constituem hoje uma das mais sérias ameaças à saúde das pessoas, e nesse sentido, a promoção de um estilo de vida saudável pode ter efeito antagônico ao problema. A musculação tem a qualidade de cativar as pessoas, e a adolescência é uma época em que as experiências de vida são particularmente marcantes. Assim sendo, desestimular os jovens da prática da musculação pode significar a perda de uma forte motivação para o caminho da saúde física e mental.



Fonte: Saúde Total

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Câncer de próstata atinge obesos com mais agressividade


Homens obesos diagnósticados com câncer de próstata podem aumentar suas chances de sobreviver se perderem peso, avaliam especialistas envolvidos em duas pesquisas realizadas nos Estados Unidos.


A descoberta dos dois estudos, realizados em cerca de 4 mil homens, é que o câncer na próstata atinge homens obesos de maneira muito mais agressiva.
A doença também é mais propensa a voltar nos indivíduos acima do peso.

Os estudos foram publicados na revista científica Journal of Clinical Oncology.

Na primeira pesquisa, Christopher Amling, do Centro Médico da Marinha em San Diego, na Califórnia, examinou dados de 3.162 homens com câncer na próstata. Desses, 19% eram obesos.

A pesquisa mostrou que os homens obesos apresentavam formas mais agressivas de tumores e maior índices de reincidência.

No segundo estudo, cientistas da Universidade de Baltimore examinaram dados de 1.106 homens, 22% dos quais eram obesos.

Os obesos também correm 60% mais riscos de reincidência, segundo os pesquisadores.

Segundo os cientistas, os homens obesos apresentam níveis mais baixos do hormônio masculino testosterona e índices mais elevados do hormônio feminino estrogênio, previamente associado ao desenvolvimento de vários tipos de câncer.

"A função primária da obesidade no câncer de próstata ainda não é claramente definida, mas esperamos avaliá-la mais. Eu aconselharia os pacientes a se manterem dentro de um peso limite diante da possibilidade de desenvolverem tumores mais agressivos", disse Amling.


Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Homens saudáveis podem prescindir do PSA para câncer de próstata


Homens saudáveis não precisam fazer o exame de sangue conhecido com PSA para detectar o câncer de próstata, recomendou um grupo de trabalho formado por especialistas em saúde do governo americano, em um relatório divulgado esta sexta-feira. "A baixa especificidade do exame PSA, junto com sua incapacidade para distinguir os tumores benignos dos agressivos, fazem com que haja um diagnóstico excessivo de câncer de próstata em um número considerável de homens", explicou o Grupo de Trabalho de Serviços Preventivos dos Estados Unidos (US Preventive Services Task Force).

Com base nos resultados de cinco testes clínicos, a recomendação para prescindir do exame PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês) - que mede o nível desta proteína no sangue - se aplica a homens saudáveis de todas as idades sem sintomas suspeitos. "O principal risco é o de diagnóstico e tratamento excessivos. A maioria dos cânceres que detectamos não é de cânceres que chegam a causar danos", disse o co-presidente do grupo de trabalho, Mike LeFevre. "A grande maioria dos cânceres não precisa ser tratada e, no entanto, 90% dos homens diagnosticados com base no PSA aqui nos Estados Unidos acabam recebendo tratamento e os riscos do tratamento são importantes", acrescentou.

O grupo de trabalho também não encontrou evidências de que outras formas de detecção do câncer de próstata, como a ecografia ou o exame retal digital, sejam eficazes. Os especialistas não estudaram se o exame beneficiou os homens já tratados da doença ou que apresentam sintomas suspeitos.

Um milhão de homens que fizeram exame de PSA e que de outra forma não teriam sido tratados foram submetidos a cirurgia, radioterapia ou a uma combinação das duas entre 1986 e 2005, segundo os especialistas do painel. O grupo de trabalho destacou que a evidência sugere que até cinco de cada 1.000 homens morrem no mês seguinte de fazer esta cirurgia e que de 10 a 70 de cada 1.000 homens sofrem graves complicações. "A radioterapia e a cirurgia geram efeitos adversos", acrescentou o grupo de trabalho, e destacou que de 200 a 300 em cada 1.000 homens tratados com estas terapias sofrem de incontinência urinária ou impotência.

Calcula-se que 217.730 homens nos Estados Unidos tenham sido diagnosticados com câncer de próstata e que 32.050 tenham morrido no ano passado desta que é a segunda forma mais comum de câncer nos homens depois do câncer de pele.


Fonte: Ciência e Saúde

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Os perigos do uso dos Anabolizantes


Na década de oitenta, o culto ao físico com a exigência de corpos musculosos combate ao biótipo do chamado gordinho ou rechonchuda; a procura de corpos esculturais, considerados os malhados e sarados, o padrão de beleza tipo Stalone e muitos outros, valorizou mais a estética visual do que o conteúdo.

Com isso aconteceu o chamado boom das academias de ginásticas, o culto às super alimentações, muitas delas sem nenhuma base científica. Jovens e atletas com intuito de melhorar seus resultados ou sua estética passaram a utilizar várias substâncias com efeito anabolizante na tentativa de melhores resultados em pequeno espaço de tempo.

De acordo o médico, especialista em endocrinologia e metabologia, Dr. Celso Melo dos Santos, os anabolizantes são substâncias que provocam no organismo o anabolismo. Isto é o ganho de massa muscular através da retenção de íons e água que passaram a ser utilizados em grande escala se estendendo até hoje, mesmo apesar de todas informações já fornecidas sobre suas desastrosas conseqüências.

No início, o combate era apenas do ponto de vista esportivo, visto que essas substâncias eram enquadradas como doping e, portanto, proibidas pelas autoridades esportivas. Do ponto de vista estético, a cada dia eram utilizados indiscriminadamente não só hormônios, como também, supostas “dietas” e suplementos alimentares associados aos exageros em atividades físicas, que, com o passar dos anos, mostraram seus efeitos deletérios e suas conseqüências quase sempre drásticas.

Uso & Conseqüências

Segundo o especialista, a princípio, os anabolizantes eram usados para a obtenção do estereótipo almejado, somente eram utilizados análogos de testosterona associados a dietas hiperproteícas e exercícios com peso repetidos que levavam a
hipertrofia muscular. Ultimamente, também são usados outras substâncias com intuito do anabolismo.

Os análogos de testosterona, explica o endocrinologista, são os hormônios masculinos, que através do uso contínuo provocam a retenção de líquidos e íons, e ao longo do tempo apresentam os efeitos colaterais do tipo virilização com o desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos em seus usuários. São eles, o crescimento de barba, acne, calvície,
hipertrofia do clitóris, engrossamento da voz e certa agressividade.

Com o intuito de aperfeiçoar seus produtos, “as indústrias laboratoriais procuram a cada dia uma substância com maior efeito anabolizante e que causem um menor efeito virilizante, ou seja, ação apenas no ganho muscular”.

O médico frisa que independentemente desses efeitos virilizantes, o uso crônico de substâncias derivadas do
hormônio masculino, salvo em portadores de deficiência desse hormônio, levam de alguma forma à impotência e infertilidade pela diminuição dos hormônios hipofisários FSH e LH (que no homem estimulam o testículo à produção de testosterona), com conseqüente atrofia testicular, muitas vezes irreversível.

Além disso, pode provocar o
câncer de próstata, de fígado e ósseo; a rigidez muscular que normalmente provoca fraturas espontâneas; as lesões articulares, musculares e de tendão, entre outros.

Essas conseqüências passam a aparecer com maior freqüência, visto que, o uso do
hormônio masculino, para se obter os resultados almejados deve ser utilizado em ciclos crônicos e contínuos, pois seus efeitos são efêmeros e fulgazes. Por outro lado, o médico acrescenta ainda que a interrupção no uso provoca a perda do volume muscular adquirido.

Hormônio do Crescimento

Dr. Celso Melo dos Santos acrescenta ainda que outras substâncias muito usadas hoje como anabolizantes são os HGH (hormônio do crescimento),
hormônio que é produzido no ser humano pela hipófise que leva ao desenvolvimento da estatura de uma pessoa saudável.

Não possuindo unanimidade consensual em seu uso por pessoas que não apresentam deficiência do mesmo, o médico alerta que eles podem levar ao aumento da glicose, ocasionando a
diabetes mellitus secundária, crescimento de partes moles (mandíbula, pés, mãos, etc.), hipertensão arterial e problemas cardíacos, muitas vezes irreversíveis devido ao aumento do coração.

Outro produto muito usado pelos cultuadores do corpo, segundo o médico é a
insulina que é o hormônio produzido pelo pâncreas que leva a glicose do sangue para o interior das células. Seu uso pode levar a hipoglicemia durante exercício físico, com casos de acidentes fatais. Além disso, pode acontecer ainda o desenvolvimento de anticorpos que vão agir contra a insulina produzida pelo corpo, a insulina endógena, podendo levar seu usuário a desenvolver diabetes futuramente pela inatividade desse hormônio, como também, o aumento da arteriosclerose.

Alerta: Você pode estar correndo riscos

Segundo o especialista, a irresponsabilidade no uso de substâncias anabolizantes chega ao absurdo de algumas pessoas buscarem medicações e substâncias de uso veterinário sem o menor estudo em seres humanos.

Nas academias, o uso de suplementos alimentares com abuso de derivados protéicos, como por exemplo, a creatina, compostos vitamínicos, composto de aminoácidos, etc. Podem provocar uma sobrecarga renal devido ao fato dos aminoácidos serem excretados pelos rins. Estudos mostram que uma dieta saudável não deve ultrapassar 1 grama por quilo de peso de proteína - um bife de 100 gramas não tem 100 gramas de proteína, explica.

Outras práticas inadequadas são as dietas com baixo uso de carboidratos, dietas hiperproteícas e hipocalóricas com restrições menores de 1000 calorias diárias, substâncias termogênicas que supostamente aumentariam o
metabolismo basal com aumento do gasto calórico e todo tipo de miscelânea e absurdos, sem nenhum embasamento científico, que pode levar a doenças graves como, por exemplo, a anemia, hipovitaminose (falta de vitaminas), desnutrição protéica calórica e suas conseqüências.


Para o médico, o que mais preocupa é o fato de o público alvo desses tratamentos - se é que podem ser assim denominados - são jovens e adolescentes com futuro pela frente e que pela pouca falta de vivência ou por se acharem imortais – um fenômeno típico da idade, não se importam com os riscos desde que seja atingido o resultado estético procurado.


Portanto, o que se espera das autoridades é o controle mais rígido, o combate à venda de medicações sem receita médica e a divulgação das conseqüências do uso e prática desses “absurdos”, a fim de conscientizar a população dos riscos e com isso diminuir as conseqüências quase sempre fatais, finaliza o especialista.


Fonte: Boa Saúde

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Saúde do Homem: Hábitos Saudáveis diminuem a chances de câncer


Apesar de os homens estarem cada vez mais cuidadosos com a saúde e com a aparência, eles ainda são menos preocupados em manter hábitos saudáveis, que comprovadamente são essenciais na prevenção de doenças.


A ingestão constante de bebida alcoólica e o uso de cigarro os principais fatores que levam homens a terem câncer de boca, estômago e pulmão. As concentrações de álcool e tabaco estimulam alterações no organismo e aceleram a formação de células cancerígenas, são responsáveis por aumentar lesões internas e externas no corpo, além de causar a formação de tumores malignos. Evitar esse tipo de hábito é a melhor forma de se prevenir contra o desenvolvimento do câncer.

O que ajuda a evitar o problema

Alimentação saudável rica em frutas e legumes e controle no consumo do álcool são atitudes que podem evitar o câncer de estômago que, segundo Inca, é o colocado na lista de incidências de mortalidade masculina, na região Sudeste do Brasil. Pessoas com gastrite crônica, anemia perniciosa ou pólipos gástricos, adquiridas ao longo da vida estão mais propensas a terem a doença.

A importância do diagnóstico precoce

Consultas periódicas a especialistas são fundamentais para diagnosticar eventuais problemas bem no início. Começando o tratamento cedo, as chances de cura sempre são maiores! Cuide da sua saúde!

Fonte: São Bernardo Saúde

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Casamento Feliz pode evitar derrame em homens


Para os homens, um casamento feliz pode trazer mais do que alegria e satisfação: ele pode ser bom para a saúde. É isso que sugere um estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv, que aponta que, se você é homem, o matrimônio pode ajudar a diminuir os riscos de derrame - isso se ele for bem conduzido, é claro.


Para o estudo, apresentado na Conferência Internacional da Sociedade Americana de Derrame, os pesquisadores analisaram questionários preenchidos na década de 1960 por funcionários públicos israelenses. Aos cerca de 10.000 participantes israelenses, que tinham em torno de 49 anos, foi pedido que classificassem seus casamentos.


Durantes os seguintes 34 anos, os pesquisadores rastrearam quais participantes morreram vítimas de derrame e depois compararam os questionários. Após levarem em conta fatores como a pressão alta, o tabaco e as condições socioeconômicas de cada um, os pesquisadores estabeleceram uma relação entre o casamento e o derrame.


De acordo com os resultados apresentados, os homens solteiros apresentam risco 64% maior de derrame quando comparados aos homens casados. No entanto, os pesquisadores descobriram que homens com um casamento infeliz também correm perigo. Em relação aos homens com um casamento feliz, eles têm 64% mais riscos de um derrame.


Estudos anteriores já sugeriam que as emoções e a qualidade das relações humanas podem impactar na saúde. Segundo cientistas, relacionamentos estressantes podem aumentar o risco de doenças cardíacas enquanto a felicidade pode evitar esses mesmos males.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Obesidade em homens é um alerta para distúrbios urológicos


Pesquisas recentes comprovam que o desenvolvimento de problemas de ereção, falta de libido e infertilidade masculina está intimamente ligado ao aumento dos níveis de sobrepeso mundiais - De acordo com um levantamento IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 50% da população com mais de 20 anos está acima do peso, sendo que quase 17% das mulheres e 12,5% dos homens são obesos.


Os malefícios do sobrepeso são amplamente divulgados, porém, poucas pessoas sabem que esse transtorno pode levar à infertilidade e a uma série de disfunções urológicas, incluindo a impotência.


Especificamente no caso dos homens, a produção de testosterona, hormônio responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas, além da normalidade das funções e do desempenho sexual, cai drasticamente.


Segundo o urologista André Guilherme Cavalcanti, membro da Sociedade Brasileira de Urologia e chefe do serviço dessa especialidade no Hospital Municipal Souza Aguiar, o obeso produz mais hormônios do que uma pessoa de peso regular, o que pode levar a transtornos em seu sistema reprodutivo.

Porém, a questão mais drástica está ligada especificamente à destinação desse hormônio e à forma como ele age no organismo masculino:

- A produção de testosterona é realizada por células especializadas e presentes nos testículos, mas o estímulo para essa produção vem de outros hormônios, provenientes da glândula hipófise, conforme as demandas particulares do organismo diante das diversas situações e momentos da sua vida de cada pessoa.


Normalmente, uma pequena parte da testosterona é transformada em um hormônio feminino chamado estradiaol, mas, quando um homem está obeso, algumas enzimas atuam de forma a aumentar essa produção, o que pode causar desordem nos processos de estimulação para a formação de espermatozóides, diminuição da libido masculina e, até mesmo, dificuldade de ereção.


Números de uma pesquisa apresentada em janeiro no congresso da Sociedade Européia de Reprodução Humana reforçam a afirmação do especialista. Segundo as análises, homens obesos produzem cerca de 8 milhões de espermatozóides a menos do os com peso regular.


Além disso, outro estudo apresentado no encontro, realizado pela Universidade de Catania, na Itália, apontou que os homens com sobrepeso produzem espermatozóides de pior qualidade, mais lentos e com anomalias de morfológicas, interferindo em sua capacidade de penetração e fecundação do óvulo feminino.


As dificuldades para gerar filhos têm relação direta com o aumento alarmante da obesidade no mundo todo e, em cerca de 42% dos casos, há fatores masculinos envolvidos nos problemas de infertilidade dos casais. Estudos recentes realizados pela Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, indicam que, em cada cinco homens saudáveis com idade entre 18 e 25 anos, apenas um produz uma quantidade de espermatozóides normal e desejável, de acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).


O homem tem um papel fundamental no processo reprodutivo e, hoje, 15% da população masculina mundial é infértil, taxa que já vem superando a feminina”, analisa Cavalcanti, que também é diretor do Centro de Fertilidade Rede D’Or e do Centro Integrado de Saúde do Homem, ambos no Rio de Janeiro.


Quando relacionada à impotência, a obesidade também é responsável por resultados catastróficos, especialmente nos casos em que está ligada ao excesso de gordura abdominal. Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública Harvard, nos Estados Unidos, que analisaram 22 mil homens de 40 a 75 anos, o risco médio do surgimento de problemas de ereção nos obesos e sedentários é 2,5 vezes maior do que naqueles que mantém uma rotina de atividades físicas e uma circunferência abdominal dentro dos padrões considerados saudáveis pela OMS.


Também foi verificado que a prática de 30 minutos diários de exercícios físicos vigorosos tem forte relação com a diminuição do distúrbio, após seu surgimento. Dr. André Cavalcanti explica que o risco do desenvolvimento de disfunções eréteis está relacionado intimamente com o de doenças cardiovasculares.


“Todo tipo de atitude que é benéfica para o coração é igualmente positiva para a atividade sexual. Por isso, bons hábitos alimentares e a prática de atividades físicas devem ser preocupações constantes do homem, principalmente para aqueles que querem manter uma vida sexual satisfatória durante todos os anos de sua vida. Uma dieta rica em vegetais e alimentos antioxidantes e pobre em carboidratos e gordura animal é altamente recomendada e deve estar sempre acompanhada de avaliações médicas regulares, em todas as fases da vida masculina”, conclui o especialista.

Fonte: itodas.com

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Causas e Conceitos da infertilidade masculina

 

A infertilidade afeta aproximadamente 1 em cada 5 casais. As causas da infertilidade podem estar ligadas a problemas masculinos (40%), femininos (40%) ou a uma combinação de ambos (15%), nos outros 5% dos casos não há causas aparentes para o problema. De qualquer modo, antes dar início ao tratamento são necessários alguns exames básicos.


Para que se faça um diagnóstico preciso da causa da infertilidade é necessário uma avaliação clínica e laboratorial do casal. Portanto, antes de mais nada, a investigação do casal.


Infertilidade Masculina


O espermograma é um exame de grande importância na avaliação do homem infértil e deve se solicitado logo no início. Em caso de alteração espermática, a rotina é pedir pelo menos dois testes com intervalo de três meses, isto porque, este é o período, aproximadamente, necessário para o nascimento de uma nova família de espermatozóides. Em alguns casos um fator ambiental ou medicamentoso poderá estar alterando temporariamente a qualidade do sêmen.


É de grande importância afastar uma provável infecção espermática e até mesmo uma prostatite.

 


Análise do sêmen


I. Espermograma (OMS - 1992)

 

Concentração: ³ 20 milhões de espermatozóide/ml.

Motilidade: > de 50% de espermatozóides móveis ( grau A + B)

Grau A: linear rápido (> 25%)

Grau B: linear lento

Grau C: móvel não progressivo (movimento circular)

Grau D: imóveis


Morfologia: Assim como a motilidade progressiva rápida, a morfologia normal é um parâmetro indicador da capacidade fecundante do espermatozóide.


Segundo a morfologia estrita, preconizada por Kruger & al (1988) um sêmen fértil
deverá apresentar pelo menos 14% de espermatozóides normais (ovais).

Vitalidade (teste da eosina-nigrosina): > de 50% de espermatozóides vivos.

 


II. Exames complementares


Peroxidase ( P.A.S ): < 1 milhão de células redondas P.A.S positivas por mililitro de
sêmen. Mais de 1 milhão/ml é sinal de infecção aguda.


Swelling Test (teste de hiposmolaridade): Utilizado para avaliar a integridade da membrana espermática. Normal: > 50% de espermatozóides inchados.


Teste de anticorpo anti-espermatozóides (MarScreen): utilizado para análise da presença de anticorpos anti-espermatozóides.


Valores de referência: 0 a 10%: negativo

11 a 30%: duvidoso

> 30%: positivo


Capacitação espermática: Esta técnica torna o espermatozóide apto a fertilizar, após um processo de lavagem e migração ascendente ou descendente.


Teste de Kremer: para avaliar a capacidade de penetração espermática no muco cervical.


Teste de penetração espermática ou "teste de Alexander": Avalia a capacidade dos espermatozóides de penetrar no muco cervical.


III. Para evidenciar uma provável infecção espermática:


Espermocultura e antibiograma.

Pesquisa de Chlamydia e Mycoplasma no sêmen e na uretra.

Cultura seriada de Stamey: na suspeita de prostatite


IV. Dosagens bioquímicas: Entre outras, a dosagem da frutose pode afastar uma possível obstrução presente nos casos de hipospermia.


Causas mais comuns da infertilidade masculina


Produção ou excreção inadequada do espermatozóide
Infecção espermática
Anticorpos anti-espermatozóides
Varicocele
Obstrução do trato genital
Criptorquidia (falha na descida dos testículos)
Distúrbios do canal da ejaculação
Alterações hormonais
Anomalias genéticas


Conceitos


1.Aspermia: ausência de sêmen.
2.Hipospermia: menos de 2 ml de ejaculado.
3.Hiperespermia: mais de 5 ml de ejaculado.
4.Azoospermia: ausência de espermatozóides.
5.Oligozoospermia: moderada (entre 10 e 20 milhões/ml). Severa (<10 milhões/ml).
6.Polizoospermia: mais de 250 milhões de espermatozóides/ml
7.Astenospermia: menos de 30% de espermatozóides progressivos rápidos
8.Teratozoospermia: mais de 50% de espermatozóide anormais.
9.Necrospermia: todos os espermatozóides mortos.


Infertilidade feminina


Na avaliação da infertilidade feminina é necessário uma investigação clínica detalhada e em casos de distúrbios ovulatórios, dosagens hormonais devem ser solicitadas para afastar alterações endócrinas. A causa endócrina, pode estar relacionada a falência ovariana precoce, hiperandrogenismo, hipotireoidismo, ou causa central hipotálamo-hipofisária.


É de fundamental importância a investigação do fator canalicular (tubo-peritoneal, corporal e cervico vaginal) já que este sistema desempenha as funções de captação, transporte e nutrição dos gametas e do ovo.


 


Fonte: Saúde e vida online

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A importância das atividades físicas na vida do homem


Parte inferior do formulário
O homem moderno vem deixando de lado as práticas esportivas, o que muitas vezes leva a um estilo de vida sedentário e provoca distúrbios como má alimentação, obesidade, tabagismo, estresse, doenças coronarianas, etc.
Como reação a essa atitude, a ciência do esporte vem desenvolvendo estudos e demonstrando a importância que a prática constante de uma atividade física bem planejada tem para que as pessoas possam ter uma vida mais saudável.

 Motivos importantes para a prática da atividade física 

1 –
Auto estima A prática regular de exercícios aumenta a confiança do indivíduo.

2 – Capacidade Mental
Pessoas ativas apresentam reflexos mais rápidos, maior nível de concentração e memória mais apurada.

3 – Colesterol
Exercícios vigorosos e regulares aumentam os níveis de HDL (lipoproteína de alta densidade, o “bom colesterol”) no sangue, fator associado à redução dos riscos de doenças cardíacas.

4 –
Depressão Pessoas com depressão branda ou moderada, que praticam exercícios de 15 a 30 minutos em dia alternados, experimentam uma variação positiva do humor já após a terceira semana de atividade.

5 –
Doenças Crônicas Os sedentários são duas vezes mais propensos a desenvolver doenças cadíacas. A atividade física regula a taxa de açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes.

6 –
Envelhecimento Ao fortalecer os músculos e o coração, e ao amenizar o declínio das habilidades físicas, os exercícios podem ajudar a manter a independência física e a habilidade para o trabalho, retardando o processo de envelhecimento.

7 –
Ossos Exercícios regulares com pesos são acessórios fundamentais na construção e manutenção da massa óssea.

8 – Sono
Quem se exercita “pega” no sono com mais facilidade, dorme profundamente e acorda restabelecido.

9 – Stress e Ansiedade
A atividade física libera os hormônios acumulados durante os momentos de stress. Também funciona como uma espécie de tranqüilizante natural – depois do exercício a pessoa experimenta uma sensação de serenidade.
Conceitos importantes para a prática da atividade física

Avaliação Física
Antes de iniciar um programa de atividade física regular, é fundamental a realização de uma avaliação física para a prevenção de quaisquer riscos à sua saúde. Esta avaliação de estado de aptidão inclui quatro áreas. 


 - Força muscular;
- Flexibilidade articular;
- Composição corporal (percentual de gordura, peso corporal magro e peso corporal desejável);
- Capacidade funcional cádio-respiratória.

Todos estes dados colaboram para a formulação correta de um programa de exercícios individualizado, baseado no estado de saúde e de aptidão da pessoa.

Avaliação Correta

Adquira, progressivamente, bons hábitos alimentares. Faça cerca de 5 a 6 refeições moderadas por dia.

O café da manhã deve ser rico e diversificado, constituindo uma das principais refeições.

Elimine ou evite de sua dieta os alimentos que só contribuem com calorias e que não têm valor nutritivo.

Evite chá, café e álcool, pois podem causar uma indesejável diminuição da eficiência muscular.

Prefira água e sucos naturais, em detrimento de bebidas artificiais.

Evite alimentos gordurosos, pois além de prejudicar o processo digestivo, aumentam o colesterol e o percentual de gordura no organismo.

Inserir alimentos ricos em carboidratos é muito importante, porém o excesso pode ser transformado em gordura e depositado no tecido adiposo.

Use a roupa correta
Na prática da atividade física, a escolha da roupa é importante.

Não utilize aquelas que dificultam a troca de temperatura entre o corpo e o meio ambiente (evite tecidos sintéticos).

Prefira roupas claras, leves e que mantenham a maior parte do corpo em contato com o ar, facilitando a evaporação do suor.

Use tênis apropriado para a modalidade física escolhida.

Prepare seu corpo antes da atividade física – Alongamento e Aquecimento

O alongamento é a forma de trabalho que visa a manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a realização de movimentos de amplitude normal, com o mínimo de restrição possível, preparando assim o corpo para a atividade a ser realizada, evitando riscos aos músculos esqueléticos, tendões e articulações. Ele deve ser realizado antes e após os treinos. Ao executar os movimentos, fique atento à postura correta, mantendo a respiração lenta e profunda. Assim os resultados serão melhores.

O aquecimento deve durar de 5 a 20 minutos, utilizando 50% da sua capacidade máxima de condicionamento. Os objetivos deste preparo (aquecimento) são o aumento da temperatura corporal e a melhora da flexibilidade, evitando lesões nas regiões a serem estimuladas pelo exercício.

Volta a calma – resfriamento do organismo

Ao término do seu treino, não pare bruscamente: diminua progressivamente a intensidade da sua atividade. Com isso você conseguirá obter um estado de relaxamento do sistema nervoso central, aumentando a descontração da musculatura e otimizando a recuperação metabólica.

Sequência de alongamento para antes e depois da atividade física.

Freqüência e Intensidade do Programa de Exercícios

Para se adquirir um bom condicionamento, por meio de um programa eficiente de treinamento, deve-se levar em consideração os principais fatores que afetam as melhoras induzidas pelo treinamento. São estes: o nível inicial de aptidão, a freqüência, a intensidade, a duração e o tipo (modalidade) de treinamento.

A intensidade é estabelecida no exercício em termos de percentual da resposta da frequência cardíaca máxima individual.

Níveis de treinamento que proporcionam melhora na aptidão aeróbica, variam entre 60 e 85% da freqüência máxima, dependendo do nível de capacidade aeróbica individual.

A freqüência de treinamento aeróbico deve ser de, no mínimo, três vezes por semana.


Prevenção de Contusões
Tão importante quanto a prática de exercícios é a prevenção de danos que possam surgir. De acordo com pesquisas, as pessoas que não praticam exercícios com freqüência – às vezes chamadas de atletas de fim de semana – apresentam 3 vezes mais danos físicos quando comparadas com participantes de esportes organizados, e 9 entre 10 desses danos são deslocamentos e luxações, normalmente resultados do desequilíbrio entre a força muscular utilizada e a tolerância pessoal.

Exercícios e Dor
Respeite seu nível de aptidão e seu condicionamento físico para não exceder limites e provocar possíveis lesões. Seu corpo precisa de tempo para sofrer as adaptações necessárias para a melhora de condicionamento. Isto significa que as melhoras são progressivas. A dor é um bom indício para a intensidade correta de estímulo a ser empregada.

Lembre-se: se doer, pare.

Tratamento de Contusões

As dicas apresentadas por este guia são muito importantes para a prevenção dos danos físicos, mas mesmo com o maior cuidado durante o condicionamento, elas podem ocorrer. Para a maioria dos atletas amadores, o dano normalmente não é grave. Na verdade, a maior parte das lesões pode ser tratadas em casa, seguindo os seguintes procedimentos.

Descanse
Pare imediatamente qualquer exercício ou movimento da parte do corpo lesada. O descanso proporciona melhora. Use um apoio (pode ser uma muleta) para evitar colocar o peso sobre a perna, joelho, tornozelo ou pé, e use uma tala ou tipóia para imobilizar o braço com lesão.

Gelo Aplique gelo o mais rápido possível. O frio causa uma vasocontrição, ou seja, faz com que as veias se contraiam, ajudando a parar sangramentos internos. Com isso, acumula-se o mínimo possível de sangue no local da lesão. A aplicação deve ser feita por aproximadamente 30 min, depois o gelo deve ser removido por 2 horas até a pele esquentar. Repita a aplicação do gelo por 3 a 5 vezes diariamente. Atenção: nunca ponha coisas quentes sobre uma lesão. O calor dilata os vasos sangüineos, resultando em inchaço. O calor só é apropriado após o término de sangramento interno, usualmente 72 horas após um deslocamento ou luxação.

Compressão
Envolva a lesão com uma bandagem elástica ou um pedaço de pano para reduzir o inchaço, diminuir a movimentação e o esforço na área lesada. Mantenha a bandagem firme, mas não aperte em excesso.

Elevação Elevar a área de lesão acima do nível do coração, se possível, para que a gravidade drene o excesso de fluxo sangüineo. Este procedimento também diminui o inchaço e a dor.

Além destes procedimentos, você poderá utilizar um analgésico para aliviar as dores provenientes de músculos, tendões e ligamentos lesados. 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tire suas dúvidas sobre Vasectomia



O que é vasectomia?
Vasectomia é a cirurgia para a esterilização masculina. Em outras palavras, é a versão masculina da laqueadura.


Como é feita a cirurgia?
A cirurgia é realizada no consultório
médico, sob anestesia local. Através de uma pequena incisão na pele do saco escrotal é identificado o por onde os espermatozóides vão caminhar desde o testículo até a chegada na uretra. Neste local é feito a ligadura ou corte destes canais e amarradas as pontas. Depois a pele é fechada com 1 ou 2 pontos de fio absorvível.É solicitado repouso sexual por 7 dias e deve ser realizado um exame do líquido seminal depois de 60 dias para averiguar o sucesso da cirurgia.

A vasectomia oferece algum risco ao paciente?
Como um procedimento cirúrgico oferece os mesmos riscos que, por exemplo, a extração de um dente. As complicações como, hematoma, inflamação do testículo e infeção são raras. Em geral, o pós-operatório é bastante tranquilo, alguns pacientes relatam uma leve sensibilidade nos testículos durante alguns dias.


A vasectomia é reversível?
A vasectomia é reversível sim, porém, a taxa de sucesso da cirurgia de reversão pode variar muito, dependendo do caso. Caso o homem tenha se submetido à vasectomia há mais de 5 anos, a chance de sucesso com a reversão é bem menor de que se ele tivesse sido submetido há 2 anos. Outro ponto é que a cirurgia de reversão é muito mais delicada e deve ser realizada em nível hospitalar, sob anestesia troncular, com a utilização de material de microcirurgia, incluindo microscópio.


Quem pode fazer a vasectomia?
De acordo com a lei 9.263, publicado no Diário Oficial da União em agosto de 1997, sobre a regulamentação do
planejamento familiar, indico a vasectomia para homens acima de 25 anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos ou nos casos onde a gravidez da cônjuge poderá gerar risco de vida. Na prática diária costumo dizer aos homens que devem eleger a vasectomia como um procedimento definitivo, apesar de sabermos hoje que existe a possibilidade de reversão. O homem deve estar seguro de sua decisão e, principalmente, feliz com o relacionamento conjugal.

Após a vasectomia, o homem pode se relacionar sexualmente normalmente?
Sem dúvida. Este, por sinal, é um dos grandes tabus que impede a realização de um número ainda maior de vasectomias em nosso meio. O corte do canal deferente apenas impede a chegada dos espermatozóides na uretra, fazendo com que ele fique retido dentro do testículo. O líquido seminal, que por sua vez é produzido na próstata e vesícula seminal, continua sendo eliminado durante a ejaculação, normalmente. O volume do ejaculado continua o mesmo, apenas não está presente o espermatozóide, que afinal de contas, é o principal objetivo desta cirurgia. Este morre e é reabsorvido pelo próprio organismo. Com relação a função erétil ou potência sexual também não há nenhuma influência. Os nervos e vasos responsáveis pela ereção peniana não estão envolvidos durante a cirurgia de vasectomia. Não existe nenhuma relação anatômica entre as estruturas supra-citadas e o canal deferente. Depois de realizada a vasectomia é solicitado ao paciente permanecer utilizando um método
anticoncepcional como antes, até completar 60 dias. Alguns espermatozóides podem estar vivos dentro do canal deferente. Por isso é solicitado o espermograma.

Qual a possibilidade do paciente apresentar problemas após a cirurgia? De que tipo?
A incidência de complicações pós-operatórias é muito baixa. Algumas são: dor, sangramento, hematomas e infecção. São complicações inerentes a qualquer cirurgia cutânea. Não existem complicações da esfera sexual.


Segundo uma publicação científica realizada há 6 anos atrás, a vasectomia aumenta a chance de câncer de próstata. É verídica?
Um pesquisador publicou em 1993 na conceituada revista científica americana JAMA (Journal of the American Medical Association) que a vasectomia aumentava a chance de desenvolver câncer de próstata. Este trabalho, apesar de Ter sido publicado, foi considerado por muitos, como tendo uma metodologia errada. Em outras palavras, “viciou” os resultados do estudo contra a vasectomia, o que na prática não ocorre.


O que diz o estudo publicado recentemente no “Journal of Urology”? Ele é contrário a afirmação citada acima? Qual é a sua opinião e no que ela se baseia?
Um grupo de médicos de hospitais de Boston, EUA, estudou, aproximadamente 2616 homens abaixo de 70 anos de idade. 1216 estavam sendo tratados de câncer de próstata. Os outros 1400 homens não eram portadores de câncer de próstata. Perguntou-se, aos dois grupos, quais homens haviam sido submetidos a cirurgia de vasectomia no passado. O resultado do estudo é de que 16% de homens no grupo com câncer e 15% dos não cancerosos foram vasectomizados, respectivamente. Diferença esta não estatisticamente significante. Conclui-se, então, que a vasectomia não aumenta a chance de desenvolver câncer de próstata. Na minha opinião, não devemos nos preocupar, pois não existe nenhuma razão biológica para correlacionar vasectomia com câncer de próstata. Além do mais, ainda não está bem esclarecida a causa e os fatores de risco para que um homem desenvolva esta neoplasia.


O que a classe médica tem feito para solucionar essa dúvida entre os pacientes?
Como já faz mais de 5 anos que foi divulgado pela mídia a relação entre câncer de próstata e vasectomia, a maioria dos pacientes aborda o problema dentro do consultório e é esclarecido no mesmo momento. Não tenho nenhum conhecimento de campanha médica de esclarecimento perante a opinião pública no nosso país. Todavia, este artigo publicado no “Journal” é, sem dúvida, esclarecedor e formador de opinião no mundo todo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Calvície Masculina

Entenda a DHT

A DHT é fabricada tanto pelo organismo do homem como pelo da mulher, e se comprovou que este hormônio é o responsável pela diminuição progressiva dos folículos capilares.
Sob os efeitos repressivos da DHT, os folículos capilares se atrofiam, e a conseqüência é a queda do cabelo. No homem, chama-se Alopécia Androgênica.

A DHT é também a maior causa da perda de cabelo na mulher. Felizmente, o estrógeno e a progesterona protegem aos folículos capilares dos efeitos destrutivos da DHT. No entanto, muitas mulheres desenvolvem um padrão feminino de emagrecimento e perda de cabelo devido à variação dos níveis do estrógeno e o aumento da produção da DHT, o qual ocorre com a idade, ou depois da menopausa.
Lógico que o homem não chegará a usar hormônios femininos para impedir a queda de cabelo (salvo se desejar tornar-se um transsexual). Mas existem alternativas, as quais trago logo a seguir.

Importante salientar que o grau de “recuperação” depende de fatores como a idade do homem, o quanto ele já perdeu de cabelo e qual o objetivo final. Em suma, um homem que começou a perder o cabelo agora tem chance muito maior de que ele volte a crescer, do que um calvo que já está assim há anos.
O objetivo do tratamento seria fazer o cabelo crescer novamente, porém nem sempre é possível. No final o tratamento pode apenas fazer o cabelo parar de cair, e mesmo isso não é garantido.

A queda de cabelo masculina é um dos casos mais sensíveis para os homens em geral, não existe nenhum homem não tenha pensado no assunto A alopecia (enfraquecimento e queda do cabelo devido às hormonas masculinas) é a causa mais comum da calvície masculina, mas não só! O stress, a má alimentação, a ingestão de esteróides, as doenças como o Lúpus ou a diabetes são outras causas que também podem levar à queda do cabelo.

10 Dicas para tratar a queda de cabelo masculina
  1. Antes de mais, deverá consultar um dermatologista para avaliar o seu tipo de queda de cabelo, pois poderá estar a acontecer devido a inúmeros factores como o stress, genética ou a outro problema qualquer. A queda de cabelo pode ocorrer devido às hormonas masculinas andróginas se encontrarem desreguladas, corrigir este problema poderá impedir a queda do cabelo. É extremamente importante determinar qual a causa que origina a queda de cabelo para determinar o tratamento adequado.
  2. Se começar a notar que o seu cabelo está em queda e que nasce mais fino e menos vigoroso, poderá iniciar um tratamento à base da ingestão de um medicamento que contenha Finastride complementado com ampolas que devem ser colocadas directamente no couro cabeludo com Minoxidil. Deverá consultar um dermatologista, para que o tratamento se adeqúe ao seu tipo de cabelo e de problema, informando-se também dos efeitos colaterais que estes medicamentos podem provocar.
  3. Outro tratamento muito em voga para a queda de cabelo é a fotobioestimulação, ou terapia laser que funciona através da estimulação dos folículos de cabelo; é uma técnica usada com alguns resultados positivos.
  4. Se pretende prevenir a queda do cabelo, tome suplementos vitamínicos que pode encontrar numa farmácia, especiais para a prevenção da queda do cabelo. Tomar suplementos de zinco, bem como extracto de sementes de abóbora faz com que a queda de cabelo seja prevenida.
  5. Assegure-se que a sua alimentação tem por base a vitamina B6, zinco e extracto da planta saw palmetto e ginkgo biloba. Se não ingerir alimentos com esta base, use suplementos vitamínicos que os contenham.
  6. Use regularmente um champô anti-queda em vez de um champô normal, ajuda a prevenir a queda de cabelo.
  7. Prepare uma bebida à base de mel, iogurte, banana e leite magro, esta bebida é rica em biotina ajudará a fortalecer as raízes do seu cabelo, beba-a dia sim, dia não.
  8. Tente ter momentos menos stressantes, pratique yoga para relaxar, ou aproveite alguns momentos do dia para respirar fundo e libertar-se das tensões, faça isto pela saúde do seu cabelo.
  9. Durma o suficiente, tente dormir pelo menos 8 horas por dia, pois um cabelo saudável necessita sempre de uma boa noite de sono.
  10. Se no seu caso começou a sentir que o seu cabelo já não é o que costumava ser e que a queda de cabelo já é um dado adquirido, provavelmente o melhor é aceitar o facto e assumi-lo. Não há nada pior que um homem que não aceita a sua calvície! Esta é a maneira menos dispendiosa de lidar com a calvície.
Fonte: Papo de Homem/Cromossoma Y

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Álcool e drogas interferem na fertilidade do homem e da mulher



Pode parecer comum, mas o que muitas pessoas não sabem é que o álcool, o cigarro e as drogas ilícitas prejudicam de forma direta a fertilidade masculina e feminina. Cada substância maléfica tem seus efeitos e prejuízos em particular. O álcool, por exemplo, além de interferir na fertilidade, age na sexualidade do homem e da mulher e ainda estimula o uso de outras substâncias químicas como o cigarro e as drogas em geral. A seguir, a explicação dos males de cada um.

Álcool

Na mulher, pode causar uma alteração no funcionamento normal do sistema regulador cerebral responsável pela produção dos hormônios femininos. Com isso, é possível haver falha da menstruação, aumento do hormônio prolactina (responsável, entre outras, pela produção de leite), diminuição da libido (desejo sexual), falha na ovulação e defeito de fase lútea (pós-ovulação) e, com isso, a infertilidade. Segundo estudos realizados por Hakim RB divulgados na publicação científica Fertility and Sterility, o consumo de álcool está correlacionado com até 50% à redução da fertilidade feminina.

A libido também pode ser afetada em homens que consomem grande quantidade de álcool. O pesquisador Gaur DS afirma que somente 12% dos homens alcoólatras apresentam contagem espermática normal. A produção dos espermatozóides, por exemplo, pode sofrer interferências de diversos fatores: alteração no sistema regulador cerebral que reduz a produção do hormônio testosterona; danos às células produtoras dos espermatozóides diretamente nos testículos, devido à atrofia por lesões vasculares, e modificações nas células do fígado que mudam suas funções e aumentam os níveis de estrogênio. A testosterona é o hormônio responsável pela produção de espermatozóides, com isso há uma queda no número e na qualidade deles. O consumo do álcool também tem sido relacionado com aneuploidias (alterações cromossômicas) em espermatozóides, de forma que a análise dos abortos são frequentemente modificadas.

O álcool está presente no sêmen pouco tempo após a sua ingestão, o que gera interferência direta com a concepção e a implantação. Os efeitos da substância parecem desaparecer nos meses seguintes a sua interrupção, porém, atualmente, alguns relatos revelam que seus efeitos são irreversíveis.

Na gestação, o álcool também é um vilão. Ainda se desconhece um nível seguro do consumo da bebida nesta fase, portanto, não é recomendado ingerir durante a gravidez. A substância talvez seja a mais perigosa, já que pode levar a várias complicações, dentre elas a mais séria: a Síndrome Alcóolico Fetal. Esta doença, que pode ocorrer em 30% a 40% dos filhos de mulheres alcoólatras é caracterizada por deficiência de crescimento, retardo mental, distúrbios de comportamento, além do aumento da incidência de problemas cardíacos e cerebrais após o nascimento. O álcool também é responsável pelo aumento no risco de aborto espontâneo em 2 a 3 vezes se consumido pela mulher e de 2 a 5 vezes se for consumido pelo homem. Além disso, pode aumentar o risco de parto prematuro e morte fetal.

Cigarro

Outra substância responsável por alterações hormonais, aumento da incidência de câncer e diminuição nas taxas de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida. Nas mulheres, o cigarro pode causar alterações menstruais, devido a disfunções hormonais e lesões tubárias, o que aumenta a incidência de gestação ectópica (nas trompas). Pode reduzir a quantidade de estrogênio circulante e alterar a circulação sanguínea ovariana, o que contribui para a diminuição da qualidade e quantidade de óvulos e aumenta o risco de problemas genéticos nos embriões. Devido aos seus efeitos nos vasos sanguíneos, além de diminuir o aporte de sangue aos órgãos genitais está relacionado a uma menor taxa de implantação embrionária. O pesquisador Hakim RB divulgou na revista científica Fertility and Sterility que mulheres que nunca fumaram tiveram o dobro de sucesso na taxa de gestação comparadas às que fumaram, o que revela o impacto na infertilidade.
Nos homens o cigarro pode ser responsável por aumentar a quantidade de radicais livres no líquido seminal, levando a uma queda de qualidade e quantidade de espermatozóides, além de estar relacionado a alterações estruturais do gameta masculino. O estresse oxidativo (desequilíbrio do sistema biológico que danifica as células) pode estar relacionado à fragmentação do DNA do espermatozóide e ser causa de má qualidade dos pré-embriões. De acordo com estudos realizados por Gaur DS, apenas 6% dos homens tabagistas apresentam espermograma normal. Na gestação, o tabaco pode prejudicar o desenvolvimento fetal por comprometimento vascular na placenta, e aumentar a frequência de fetos com baixo peso, parto pré-termo e óbito intraútero.

Drogas Ilícitas

A maconha, a droga atualmente mais consumida, pode originar alterações hormonais nas mulheres e homens e, consequentemente, diminuir a fertilidade e as taxas de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida. A droga está associada à diminuição da qualidade e quantidade de espermatozóides e óvulos. O uso da maconha durante a gravidez pode ter efeitos extremamente variáveis sobre o feto, dependendo da quantidade e frequência do consumo. Menor duração da gestação e crianças com baixo peso ao nascer são algumas de suas complicações.

Já a cocaína e o crack podem levar a diminuição da libido nas mulheres e nos homens, diminuição na produção hormonal com alteração no número e qualidade dos óvulos e espermatozóides, assim como elevar a taxa de fragmentação de DNA dos espermatozóides. Quando consumidos durante a gestação, estão associados aos recém-nascidos de baixo peso, malformações ou problemas neurológicos. Como o tabaco, mas em muito maior grau, a cocaína diminui o fluxo de sangue para o feto, que poderá ter restrição de crescimento no útero ou baixo peso ao nascer. Também é responsável pelo aumento da pressão na mãe ou nascimento prematuro por insuficiência placentária ou descolamento da placenta e ainda contrações uterinas precoces.

 Devido a sua ação direta no sistema vascular fetal pode causar malformações urogenitais, cardiovasculares e do sistema nervoso central.
A heroína na mulher está associada a distúrbios no ciclo menstrual e no homem à impotência. Aumenta o risco de aborto, parto prematuro, baixo peso fetal e morte do feto ao nascimento. Os filhos de mãe dependente desta droga poderão sofrer a síndrome da morte súbita, sintomas de abstinência logo após o nascimento e problemas durante seu desenvolvimento.

Os anabolizantes esteróides cursam na mulher com anovulação (falta de ovulação), além de impotência masculina e queda da testosterona com consequente diminuição no número de espermatozóides.
Pelo fato de as drogas ilícitas estarem relacionadas ao aumento do risco de doenças sexualmente transmissíveis, elas diminuem o sistema imunológico e causam infertilidade conjugal.

É de suma importância a interrupção do consumo de drogas aos casais que pretendem engravidar, pois estas substâncias demoram em média de três a seis meses para serem depuradas pelo organismo, portanto, podem resultar em infertilidade temporária ou permanente.

Recomenda-se a suspensão destas substâncias para que os casais aumentem suas chances de sucesso de uma gestação tranquila, mesmo com a necessidade da inseminação artificial ou da fertilização in vitro. É válido lembrar que a Fertivitro não recomenda o início de nenhum tratamento de reprodução assistida em pessoas que consomem álcool, cigarro ou drogas ilícitas.