quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A importância das atividades físicas na vida do homem


Parte inferior do formulário
O homem moderno vem deixando de lado as práticas esportivas, o que muitas vezes leva a um estilo de vida sedentário e provoca distúrbios como má alimentação, obesidade, tabagismo, estresse, doenças coronarianas, etc.
Como reação a essa atitude, a ciência do esporte vem desenvolvendo estudos e demonstrando a importância que a prática constante de uma atividade física bem planejada tem para que as pessoas possam ter uma vida mais saudável.

 Motivos importantes para a prática da atividade física 

1 –
Auto estima A prática regular de exercícios aumenta a confiança do indivíduo.

2 – Capacidade Mental
Pessoas ativas apresentam reflexos mais rápidos, maior nível de concentração e memória mais apurada.

3 – Colesterol
Exercícios vigorosos e regulares aumentam os níveis de HDL (lipoproteína de alta densidade, o “bom colesterol”) no sangue, fator associado à redução dos riscos de doenças cardíacas.

4 –
Depressão Pessoas com depressão branda ou moderada, que praticam exercícios de 15 a 30 minutos em dia alternados, experimentam uma variação positiva do humor já após a terceira semana de atividade.

5 –
Doenças Crônicas Os sedentários são duas vezes mais propensos a desenvolver doenças cadíacas. A atividade física regula a taxa de açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes.

6 –
Envelhecimento Ao fortalecer os músculos e o coração, e ao amenizar o declínio das habilidades físicas, os exercícios podem ajudar a manter a independência física e a habilidade para o trabalho, retardando o processo de envelhecimento.

7 –
Ossos Exercícios regulares com pesos são acessórios fundamentais na construção e manutenção da massa óssea.

8 – Sono
Quem se exercita “pega” no sono com mais facilidade, dorme profundamente e acorda restabelecido.

9 – Stress e Ansiedade
A atividade física libera os hormônios acumulados durante os momentos de stress. Também funciona como uma espécie de tranqüilizante natural – depois do exercício a pessoa experimenta uma sensação de serenidade.
Conceitos importantes para a prática da atividade física

Avaliação Física
Antes de iniciar um programa de atividade física regular, é fundamental a realização de uma avaliação física para a prevenção de quaisquer riscos à sua saúde. Esta avaliação de estado de aptidão inclui quatro áreas. 


 - Força muscular;
- Flexibilidade articular;
- Composição corporal (percentual de gordura, peso corporal magro e peso corporal desejável);
- Capacidade funcional cádio-respiratória.

Todos estes dados colaboram para a formulação correta de um programa de exercícios individualizado, baseado no estado de saúde e de aptidão da pessoa.

Avaliação Correta

Adquira, progressivamente, bons hábitos alimentares. Faça cerca de 5 a 6 refeições moderadas por dia.

O café da manhã deve ser rico e diversificado, constituindo uma das principais refeições.

Elimine ou evite de sua dieta os alimentos que só contribuem com calorias e que não têm valor nutritivo.

Evite chá, café e álcool, pois podem causar uma indesejável diminuição da eficiência muscular.

Prefira água e sucos naturais, em detrimento de bebidas artificiais.

Evite alimentos gordurosos, pois além de prejudicar o processo digestivo, aumentam o colesterol e o percentual de gordura no organismo.

Inserir alimentos ricos em carboidratos é muito importante, porém o excesso pode ser transformado em gordura e depositado no tecido adiposo.

Use a roupa correta
Na prática da atividade física, a escolha da roupa é importante.

Não utilize aquelas que dificultam a troca de temperatura entre o corpo e o meio ambiente (evite tecidos sintéticos).

Prefira roupas claras, leves e que mantenham a maior parte do corpo em contato com o ar, facilitando a evaporação do suor.

Use tênis apropriado para a modalidade física escolhida.

Prepare seu corpo antes da atividade física – Alongamento e Aquecimento

O alongamento é a forma de trabalho que visa a manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a realização de movimentos de amplitude normal, com o mínimo de restrição possível, preparando assim o corpo para a atividade a ser realizada, evitando riscos aos músculos esqueléticos, tendões e articulações. Ele deve ser realizado antes e após os treinos. Ao executar os movimentos, fique atento à postura correta, mantendo a respiração lenta e profunda. Assim os resultados serão melhores.

O aquecimento deve durar de 5 a 20 minutos, utilizando 50% da sua capacidade máxima de condicionamento. Os objetivos deste preparo (aquecimento) são o aumento da temperatura corporal e a melhora da flexibilidade, evitando lesões nas regiões a serem estimuladas pelo exercício.

Volta a calma – resfriamento do organismo

Ao término do seu treino, não pare bruscamente: diminua progressivamente a intensidade da sua atividade. Com isso você conseguirá obter um estado de relaxamento do sistema nervoso central, aumentando a descontração da musculatura e otimizando a recuperação metabólica.

Sequência de alongamento para antes e depois da atividade física.

Freqüência e Intensidade do Programa de Exercícios

Para se adquirir um bom condicionamento, por meio de um programa eficiente de treinamento, deve-se levar em consideração os principais fatores que afetam as melhoras induzidas pelo treinamento. São estes: o nível inicial de aptidão, a freqüência, a intensidade, a duração e o tipo (modalidade) de treinamento.

A intensidade é estabelecida no exercício em termos de percentual da resposta da frequência cardíaca máxima individual.

Níveis de treinamento que proporcionam melhora na aptidão aeróbica, variam entre 60 e 85% da freqüência máxima, dependendo do nível de capacidade aeróbica individual.

A freqüência de treinamento aeróbico deve ser de, no mínimo, três vezes por semana.


Prevenção de Contusões
Tão importante quanto a prática de exercícios é a prevenção de danos que possam surgir. De acordo com pesquisas, as pessoas que não praticam exercícios com freqüência – às vezes chamadas de atletas de fim de semana – apresentam 3 vezes mais danos físicos quando comparadas com participantes de esportes organizados, e 9 entre 10 desses danos são deslocamentos e luxações, normalmente resultados do desequilíbrio entre a força muscular utilizada e a tolerância pessoal.

Exercícios e Dor
Respeite seu nível de aptidão e seu condicionamento físico para não exceder limites e provocar possíveis lesões. Seu corpo precisa de tempo para sofrer as adaptações necessárias para a melhora de condicionamento. Isto significa que as melhoras são progressivas. A dor é um bom indício para a intensidade correta de estímulo a ser empregada.

Lembre-se: se doer, pare.

Tratamento de Contusões

As dicas apresentadas por este guia são muito importantes para a prevenção dos danos físicos, mas mesmo com o maior cuidado durante o condicionamento, elas podem ocorrer. Para a maioria dos atletas amadores, o dano normalmente não é grave. Na verdade, a maior parte das lesões pode ser tratadas em casa, seguindo os seguintes procedimentos.

Descanse
Pare imediatamente qualquer exercício ou movimento da parte do corpo lesada. O descanso proporciona melhora. Use um apoio (pode ser uma muleta) para evitar colocar o peso sobre a perna, joelho, tornozelo ou pé, e use uma tala ou tipóia para imobilizar o braço com lesão.

Gelo Aplique gelo o mais rápido possível. O frio causa uma vasocontrição, ou seja, faz com que as veias se contraiam, ajudando a parar sangramentos internos. Com isso, acumula-se o mínimo possível de sangue no local da lesão. A aplicação deve ser feita por aproximadamente 30 min, depois o gelo deve ser removido por 2 horas até a pele esquentar. Repita a aplicação do gelo por 3 a 5 vezes diariamente. Atenção: nunca ponha coisas quentes sobre uma lesão. O calor dilata os vasos sangüineos, resultando em inchaço. O calor só é apropriado após o término de sangramento interno, usualmente 72 horas após um deslocamento ou luxação.

Compressão
Envolva a lesão com uma bandagem elástica ou um pedaço de pano para reduzir o inchaço, diminuir a movimentação e o esforço na área lesada. Mantenha a bandagem firme, mas não aperte em excesso.

Elevação Elevar a área de lesão acima do nível do coração, se possível, para que a gravidade drene o excesso de fluxo sangüineo. Este procedimento também diminui o inchaço e a dor.

Além destes procedimentos, você poderá utilizar um analgésico para aliviar as dores provenientes de músculos, tendões e ligamentos lesados. 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tire suas dúvidas sobre Vasectomia



O que é vasectomia?
Vasectomia é a cirurgia para a esterilização masculina. Em outras palavras, é a versão masculina da laqueadura.


Como é feita a cirurgia?
A cirurgia é realizada no consultório
médico, sob anestesia local. Através de uma pequena incisão na pele do saco escrotal é identificado o por onde os espermatozóides vão caminhar desde o testículo até a chegada na uretra. Neste local é feito a ligadura ou corte destes canais e amarradas as pontas. Depois a pele é fechada com 1 ou 2 pontos de fio absorvível.É solicitado repouso sexual por 7 dias e deve ser realizado um exame do líquido seminal depois de 60 dias para averiguar o sucesso da cirurgia.

A vasectomia oferece algum risco ao paciente?
Como um procedimento cirúrgico oferece os mesmos riscos que, por exemplo, a extração de um dente. As complicações como, hematoma, inflamação do testículo e infeção são raras. Em geral, o pós-operatório é bastante tranquilo, alguns pacientes relatam uma leve sensibilidade nos testículos durante alguns dias.


A vasectomia é reversível?
A vasectomia é reversível sim, porém, a taxa de sucesso da cirurgia de reversão pode variar muito, dependendo do caso. Caso o homem tenha se submetido à vasectomia há mais de 5 anos, a chance de sucesso com a reversão é bem menor de que se ele tivesse sido submetido há 2 anos. Outro ponto é que a cirurgia de reversão é muito mais delicada e deve ser realizada em nível hospitalar, sob anestesia troncular, com a utilização de material de microcirurgia, incluindo microscópio.


Quem pode fazer a vasectomia?
De acordo com a lei 9.263, publicado no Diário Oficial da União em agosto de 1997, sobre a regulamentação do
planejamento familiar, indico a vasectomia para homens acima de 25 anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos ou nos casos onde a gravidez da cônjuge poderá gerar risco de vida. Na prática diária costumo dizer aos homens que devem eleger a vasectomia como um procedimento definitivo, apesar de sabermos hoje que existe a possibilidade de reversão. O homem deve estar seguro de sua decisão e, principalmente, feliz com o relacionamento conjugal.

Após a vasectomia, o homem pode se relacionar sexualmente normalmente?
Sem dúvida. Este, por sinal, é um dos grandes tabus que impede a realização de um número ainda maior de vasectomias em nosso meio. O corte do canal deferente apenas impede a chegada dos espermatozóides na uretra, fazendo com que ele fique retido dentro do testículo. O líquido seminal, que por sua vez é produzido na próstata e vesícula seminal, continua sendo eliminado durante a ejaculação, normalmente. O volume do ejaculado continua o mesmo, apenas não está presente o espermatozóide, que afinal de contas, é o principal objetivo desta cirurgia. Este morre e é reabsorvido pelo próprio organismo. Com relação a função erétil ou potência sexual também não há nenhuma influência. Os nervos e vasos responsáveis pela ereção peniana não estão envolvidos durante a cirurgia de vasectomia. Não existe nenhuma relação anatômica entre as estruturas supra-citadas e o canal deferente. Depois de realizada a vasectomia é solicitado ao paciente permanecer utilizando um método
anticoncepcional como antes, até completar 60 dias. Alguns espermatozóides podem estar vivos dentro do canal deferente. Por isso é solicitado o espermograma.

Qual a possibilidade do paciente apresentar problemas após a cirurgia? De que tipo?
A incidência de complicações pós-operatórias é muito baixa. Algumas são: dor, sangramento, hematomas e infecção. São complicações inerentes a qualquer cirurgia cutânea. Não existem complicações da esfera sexual.


Segundo uma publicação científica realizada há 6 anos atrás, a vasectomia aumenta a chance de câncer de próstata. É verídica?
Um pesquisador publicou em 1993 na conceituada revista científica americana JAMA (Journal of the American Medical Association) que a vasectomia aumentava a chance de desenvolver câncer de próstata. Este trabalho, apesar de Ter sido publicado, foi considerado por muitos, como tendo uma metodologia errada. Em outras palavras, “viciou” os resultados do estudo contra a vasectomia, o que na prática não ocorre.


O que diz o estudo publicado recentemente no “Journal of Urology”? Ele é contrário a afirmação citada acima? Qual é a sua opinião e no que ela se baseia?
Um grupo de médicos de hospitais de Boston, EUA, estudou, aproximadamente 2616 homens abaixo de 70 anos de idade. 1216 estavam sendo tratados de câncer de próstata. Os outros 1400 homens não eram portadores de câncer de próstata. Perguntou-se, aos dois grupos, quais homens haviam sido submetidos a cirurgia de vasectomia no passado. O resultado do estudo é de que 16% de homens no grupo com câncer e 15% dos não cancerosos foram vasectomizados, respectivamente. Diferença esta não estatisticamente significante. Conclui-se, então, que a vasectomia não aumenta a chance de desenvolver câncer de próstata. Na minha opinião, não devemos nos preocupar, pois não existe nenhuma razão biológica para correlacionar vasectomia com câncer de próstata. Além do mais, ainda não está bem esclarecida a causa e os fatores de risco para que um homem desenvolva esta neoplasia.


O que a classe médica tem feito para solucionar essa dúvida entre os pacientes?
Como já faz mais de 5 anos que foi divulgado pela mídia a relação entre câncer de próstata e vasectomia, a maioria dos pacientes aborda o problema dentro do consultório e é esclarecido no mesmo momento. Não tenho nenhum conhecimento de campanha médica de esclarecimento perante a opinião pública no nosso país. Todavia, este artigo publicado no “Journal” é, sem dúvida, esclarecedor e formador de opinião no mundo todo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Calvície Masculina

Entenda a DHT

A DHT é fabricada tanto pelo organismo do homem como pelo da mulher, e se comprovou que este hormônio é o responsável pela diminuição progressiva dos folículos capilares.
Sob os efeitos repressivos da DHT, os folículos capilares se atrofiam, e a conseqüência é a queda do cabelo. No homem, chama-se Alopécia Androgênica.

A DHT é também a maior causa da perda de cabelo na mulher. Felizmente, o estrógeno e a progesterona protegem aos folículos capilares dos efeitos destrutivos da DHT. No entanto, muitas mulheres desenvolvem um padrão feminino de emagrecimento e perda de cabelo devido à variação dos níveis do estrógeno e o aumento da produção da DHT, o qual ocorre com a idade, ou depois da menopausa.
Lógico que o homem não chegará a usar hormônios femininos para impedir a queda de cabelo (salvo se desejar tornar-se um transsexual). Mas existem alternativas, as quais trago logo a seguir.

Importante salientar que o grau de “recuperação” depende de fatores como a idade do homem, o quanto ele já perdeu de cabelo e qual o objetivo final. Em suma, um homem que começou a perder o cabelo agora tem chance muito maior de que ele volte a crescer, do que um calvo que já está assim há anos.
O objetivo do tratamento seria fazer o cabelo crescer novamente, porém nem sempre é possível. No final o tratamento pode apenas fazer o cabelo parar de cair, e mesmo isso não é garantido.

A queda de cabelo masculina é um dos casos mais sensíveis para os homens em geral, não existe nenhum homem não tenha pensado no assunto A alopecia (enfraquecimento e queda do cabelo devido às hormonas masculinas) é a causa mais comum da calvície masculina, mas não só! O stress, a má alimentação, a ingestão de esteróides, as doenças como o Lúpus ou a diabetes são outras causas que também podem levar à queda do cabelo.

10 Dicas para tratar a queda de cabelo masculina
  1. Antes de mais, deverá consultar um dermatologista para avaliar o seu tipo de queda de cabelo, pois poderá estar a acontecer devido a inúmeros factores como o stress, genética ou a outro problema qualquer. A queda de cabelo pode ocorrer devido às hormonas masculinas andróginas se encontrarem desreguladas, corrigir este problema poderá impedir a queda do cabelo. É extremamente importante determinar qual a causa que origina a queda de cabelo para determinar o tratamento adequado.
  2. Se começar a notar que o seu cabelo está em queda e que nasce mais fino e menos vigoroso, poderá iniciar um tratamento à base da ingestão de um medicamento que contenha Finastride complementado com ampolas que devem ser colocadas directamente no couro cabeludo com Minoxidil. Deverá consultar um dermatologista, para que o tratamento se adeqúe ao seu tipo de cabelo e de problema, informando-se também dos efeitos colaterais que estes medicamentos podem provocar.
  3. Outro tratamento muito em voga para a queda de cabelo é a fotobioestimulação, ou terapia laser que funciona através da estimulação dos folículos de cabelo; é uma técnica usada com alguns resultados positivos.
  4. Se pretende prevenir a queda do cabelo, tome suplementos vitamínicos que pode encontrar numa farmácia, especiais para a prevenção da queda do cabelo. Tomar suplementos de zinco, bem como extracto de sementes de abóbora faz com que a queda de cabelo seja prevenida.
  5. Assegure-se que a sua alimentação tem por base a vitamina B6, zinco e extracto da planta saw palmetto e ginkgo biloba. Se não ingerir alimentos com esta base, use suplementos vitamínicos que os contenham.
  6. Use regularmente um champô anti-queda em vez de um champô normal, ajuda a prevenir a queda de cabelo.
  7. Prepare uma bebida à base de mel, iogurte, banana e leite magro, esta bebida é rica em biotina ajudará a fortalecer as raízes do seu cabelo, beba-a dia sim, dia não.
  8. Tente ter momentos menos stressantes, pratique yoga para relaxar, ou aproveite alguns momentos do dia para respirar fundo e libertar-se das tensões, faça isto pela saúde do seu cabelo.
  9. Durma o suficiente, tente dormir pelo menos 8 horas por dia, pois um cabelo saudável necessita sempre de uma boa noite de sono.
  10. Se no seu caso começou a sentir que o seu cabelo já não é o que costumava ser e que a queda de cabelo já é um dado adquirido, provavelmente o melhor é aceitar o facto e assumi-lo. Não há nada pior que um homem que não aceita a sua calvície! Esta é a maneira menos dispendiosa de lidar com a calvície.
Fonte: Papo de Homem/Cromossoma Y

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Álcool e drogas interferem na fertilidade do homem e da mulher



Pode parecer comum, mas o que muitas pessoas não sabem é que o álcool, o cigarro e as drogas ilícitas prejudicam de forma direta a fertilidade masculina e feminina. Cada substância maléfica tem seus efeitos e prejuízos em particular. O álcool, por exemplo, além de interferir na fertilidade, age na sexualidade do homem e da mulher e ainda estimula o uso de outras substâncias químicas como o cigarro e as drogas em geral. A seguir, a explicação dos males de cada um.

Álcool

Na mulher, pode causar uma alteração no funcionamento normal do sistema regulador cerebral responsável pela produção dos hormônios femininos. Com isso, é possível haver falha da menstruação, aumento do hormônio prolactina (responsável, entre outras, pela produção de leite), diminuição da libido (desejo sexual), falha na ovulação e defeito de fase lútea (pós-ovulação) e, com isso, a infertilidade. Segundo estudos realizados por Hakim RB divulgados na publicação científica Fertility and Sterility, o consumo de álcool está correlacionado com até 50% à redução da fertilidade feminina.

A libido também pode ser afetada em homens que consomem grande quantidade de álcool. O pesquisador Gaur DS afirma que somente 12% dos homens alcoólatras apresentam contagem espermática normal. A produção dos espermatozóides, por exemplo, pode sofrer interferências de diversos fatores: alteração no sistema regulador cerebral que reduz a produção do hormônio testosterona; danos às células produtoras dos espermatozóides diretamente nos testículos, devido à atrofia por lesões vasculares, e modificações nas células do fígado que mudam suas funções e aumentam os níveis de estrogênio. A testosterona é o hormônio responsável pela produção de espermatozóides, com isso há uma queda no número e na qualidade deles. O consumo do álcool também tem sido relacionado com aneuploidias (alterações cromossômicas) em espermatozóides, de forma que a análise dos abortos são frequentemente modificadas.

O álcool está presente no sêmen pouco tempo após a sua ingestão, o que gera interferência direta com a concepção e a implantação. Os efeitos da substância parecem desaparecer nos meses seguintes a sua interrupção, porém, atualmente, alguns relatos revelam que seus efeitos são irreversíveis.

Na gestação, o álcool também é um vilão. Ainda se desconhece um nível seguro do consumo da bebida nesta fase, portanto, não é recomendado ingerir durante a gravidez. A substância talvez seja a mais perigosa, já que pode levar a várias complicações, dentre elas a mais séria: a Síndrome Alcóolico Fetal. Esta doença, que pode ocorrer em 30% a 40% dos filhos de mulheres alcoólatras é caracterizada por deficiência de crescimento, retardo mental, distúrbios de comportamento, além do aumento da incidência de problemas cardíacos e cerebrais após o nascimento. O álcool também é responsável pelo aumento no risco de aborto espontâneo em 2 a 3 vezes se consumido pela mulher e de 2 a 5 vezes se for consumido pelo homem. Além disso, pode aumentar o risco de parto prematuro e morte fetal.

Cigarro

Outra substância responsável por alterações hormonais, aumento da incidência de câncer e diminuição nas taxas de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida. Nas mulheres, o cigarro pode causar alterações menstruais, devido a disfunções hormonais e lesões tubárias, o que aumenta a incidência de gestação ectópica (nas trompas). Pode reduzir a quantidade de estrogênio circulante e alterar a circulação sanguínea ovariana, o que contribui para a diminuição da qualidade e quantidade de óvulos e aumenta o risco de problemas genéticos nos embriões. Devido aos seus efeitos nos vasos sanguíneos, além de diminuir o aporte de sangue aos órgãos genitais está relacionado a uma menor taxa de implantação embrionária. O pesquisador Hakim RB divulgou na revista científica Fertility and Sterility que mulheres que nunca fumaram tiveram o dobro de sucesso na taxa de gestação comparadas às que fumaram, o que revela o impacto na infertilidade.
Nos homens o cigarro pode ser responsável por aumentar a quantidade de radicais livres no líquido seminal, levando a uma queda de qualidade e quantidade de espermatozóides, além de estar relacionado a alterações estruturais do gameta masculino. O estresse oxidativo (desequilíbrio do sistema biológico que danifica as células) pode estar relacionado à fragmentação do DNA do espermatozóide e ser causa de má qualidade dos pré-embriões. De acordo com estudos realizados por Gaur DS, apenas 6% dos homens tabagistas apresentam espermograma normal. Na gestação, o tabaco pode prejudicar o desenvolvimento fetal por comprometimento vascular na placenta, e aumentar a frequência de fetos com baixo peso, parto pré-termo e óbito intraútero.

Drogas Ilícitas

A maconha, a droga atualmente mais consumida, pode originar alterações hormonais nas mulheres e homens e, consequentemente, diminuir a fertilidade e as taxas de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida. A droga está associada à diminuição da qualidade e quantidade de espermatozóides e óvulos. O uso da maconha durante a gravidez pode ter efeitos extremamente variáveis sobre o feto, dependendo da quantidade e frequência do consumo. Menor duração da gestação e crianças com baixo peso ao nascer são algumas de suas complicações.

Já a cocaína e o crack podem levar a diminuição da libido nas mulheres e nos homens, diminuição na produção hormonal com alteração no número e qualidade dos óvulos e espermatozóides, assim como elevar a taxa de fragmentação de DNA dos espermatozóides. Quando consumidos durante a gestação, estão associados aos recém-nascidos de baixo peso, malformações ou problemas neurológicos. Como o tabaco, mas em muito maior grau, a cocaína diminui o fluxo de sangue para o feto, que poderá ter restrição de crescimento no útero ou baixo peso ao nascer. Também é responsável pelo aumento da pressão na mãe ou nascimento prematuro por insuficiência placentária ou descolamento da placenta e ainda contrações uterinas precoces.

 Devido a sua ação direta no sistema vascular fetal pode causar malformações urogenitais, cardiovasculares e do sistema nervoso central.
A heroína na mulher está associada a distúrbios no ciclo menstrual e no homem à impotência. Aumenta o risco de aborto, parto prematuro, baixo peso fetal e morte do feto ao nascimento. Os filhos de mãe dependente desta droga poderão sofrer a síndrome da morte súbita, sintomas de abstinência logo após o nascimento e problemas durante seu desenvolvimento.

Os anabolizantes esteróides cursam na mulher com anovulação (falta de ovulação), além de impotência masculina e queda da testosterona com consequente diminuição no número de espermatozóides.
Pelo fato de as drogas ilícitas estarem relacionadas ao aumento do risco de doenças sexualmente transmissíveis, elas diminuem o sistema imunológico e causam infertilidade conjugal.

É de suma importância a interrupção do consumo de drogas aos casais que pretendem engravidar, pois estas substâncias demoram em média de três a seis meses para serem depuradas pelo organismo, portanto, podem resultar em infertilidade temporária ou permanente.

Recomenda-se a suspensão destas substâncias para que os casais aumentem suas chances de sucesso de uma gestação tranquila, mesmo com a necessidade da inseminação artificial ou da fertilização in vitro. É válido lembrar que a Fertivitro não recomenda o início de nenhum tratamento de reprodução assistida em pessoas que consomem álcool, cigarro ou drogas ilícitas.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sem ir ao médico, homem morre mais cedo do que a mulher



Homem não chora. Homem não sente dor. Homem é forte. Desde criança, os homens se habituaram a acreditar nessas célebres frases ditas pela sociedade. E pelos próprios pais.

Muitos levam essa teoria tão a sério que se sentem verdadeiros super-homens. Acima do bem e do mal, e da própria saúde. Esse é um dos principais motivos culturais que fazem com que os homens fujam dos médicos como o diabo da cruz. Outro, menos heroico, é que eles sentem medo. Medo de que os doutores de branco descubram alguma doença adormecida nesses corpos de “aço”.

Mário Paranhos, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, diz que “não ir ao médico dá segurança psicológica. Mas a realidade é outra”. De fato, a realidade é bem diferente. Pesquisas do Ministério da Saúde mostram que, do total de pessoas entre 20 e 59 anos que morrem no país, 68% são do sexo masculino. E mais, de acordo com o IBGE, os homens vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres.


Para tentar reverter esse quadro, o Ministério da Saúde lançou há dois meses a Política Nacional de Saúde do Homem que, entre outras medidas, pretende levar 2,5 milhões de brasileiros aos consultórios médicos e aos laboratórios.

Segundo o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Alberto Beltrame, “nosso objetivo é inserir o homem na atenção básica. Ao ampliar o acesso aos serviços de assistência integral à saúde, a iniciativa contribuirá de modo efetivo para a melhoria das condições de vida dessa população”.

Com um investimento de R$ 613,2 milhões até 2011, a meta é aumentar os números de vasectomias, ultrassonografias de próstata e cirurgias na rede pública de saúde. Além de capacitar um maior número de profissionais no atendimento ao sexo masculino e investir em educação e comunicação.

A importância da prevenção na saúde dos homens

Especialistas em saúde masculina estão otimistas com a iniciativa. Para José Carlos de Almeida, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, “essa é uma bandeira que levantamos há tempos. Não havia qualquer iniciativa do gênero”.

Eles esperam que, com essa campanha do Ministério da Saúde, os homens passem a encarar consultas e exames preventivos como algo natural e corriqueiro. Isso diminuiria, e muito, futuros problemas de saúde, afirma Mário Paranhos.

- Na prática, o homem só vai ao médico depois de uma certa idade, quando as doenças não podem mais ser evitadas.

O trabalho é árduo. Não é fácil convencer homens como o advogado Izner Hanna Garcia, 39 anos, a procurar um médico. Ele afirma que nunca fez um exame de sangue, a não ser aquele feito durante a infância para saber o tipo sanguíneo. Diz que cuida muito bem da alimentação e procura fazer exercício físico, o que o mantém com a saúde em dia.

- Tudo é muito controvertido. Para uma pessoa saudável como eu, acho desnecessário fazer checkup. Isso só serve para beneficiar os planos de saúde.

O aposentado Romeu Jacomine, 62 anos, não é tão radical, mas também tem suas explicações para fugir dos consultórios. “Não encontro motivos para correr atrás de médico. Não sinto nada.” Há três anos, ele fez um checkup e ficou constatado que sua taxa de colesterol estava alta. O médico recomendou-lhe uma dieta e atividade física.

- Eu sei que preciso andar e me alimentar direito. Não preciso ir lá para saber disso.

De qualquer maneira, os médicos que cuidam do sexo masculino acreditam que esse tipo de campanha é fundamental para a saúde do homem, já que, culturalmente, ele não é educado para se cuidar. Ao contrário das mulheres, que desde a adolescência são levadas pela mãe ao ginecologista, os meninos, depois que passam da fase de ir ao pediatra, só vão ao médico quando estão doentes.

É o caso do publicitário Guilherme Gouveia, 48 anos. Há cinco anos ele começou a sentir tonturas e cansaço cada vez que fazia um esforço simples, como subir escadas. Meses depois, ele decidiu procurar um cardiologista, que lhe pediu uma bateria de exames. Todos negativos.

Mais uns meses se passaram, e Guilherme teve uma infecção urinária. Entre os exames pedidos, um hemograma revelou que ele estava com uma espécie rara de leucemia e que precisaria urgentemente de um transplante de medula. Passou um mês no hospital recebendo quimioterapia.

- Agora estou sendo obrigado a ir ao médico, tomei um susto. No início, ia uma vez por mês, agora, uma vez por ano.

Para Clineu Almada Filho, geriatra da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), “o ideal é que o pediatra fosse automaticamente substituído por um hebiatra [especialista em adolescente], um clínico geral ou um urologista, para que o jovem possa receber as mesmas orientações que as meninas recebem”. José Carlos Almeida concorda.

- O menino deveria ir ao menos uma vez por ano a uma consulta. Assim, ele poderia receber orientação sobre sexualidade, conhecer sua parte genital, conversar sobre prevenção de gravidez e de DSTs [doenças sexualmente transmissíveis]. E também aprender a fazer o autoexame do testículo.

Exame de próstata diagnostica 70% dos casos de câncer

O adolescente talvez nem saiba o que é a próstata, mas, certamente, já ouviu falar do tão temido exame de toque – o mais eficiente para detectar o câncer. E essa simbologia negativa sobre o exame é só mais uma barreira que impede a boa e tranquila relação com os médicos.

Acabar com esse tabu é difícil, mas é aí que entram a educação e a comunicação propostas pela campanha. Atualmente, um em cada 18 homens tem câncer de próstata, uma doença com 80% de chance de cura se detectada no início – com a ajuda dos exames de toque e de sangue, o PSA. Se a cirurgia for realizada no início do diagnóstico, as chances de cura do câncer de próstata, o que mais mata os homens, chegam a 80%.

Para Mário Paranhos, “morrer de câncer de próstata e não gostar de cuidar da saúde hoje em dia é burrice. O exame retal e o PSA são as melhores armas que temos para detectar o câncer de próstata”. E completa:

- Às vezes, um paciente vem com a queixa de disfunção erétil e descobrimos que tem ligação com problemas cardiovasculares. Um homem com mais de 40 anos pode ter diabetes, colesterol alto, problema de tireoide e muitas vezes não sabe.

É como diz o ditado, um homem prevenido vale por dois.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Hábitos Saudáveis para os Homens



Uma dieta saudável e variada fornece nutrientes ao organismo e ajuda a prevenir doenças. Falta de vitaminas e minerais e consumo excessivo de álcool podem afetar a saúde global do homem. Alguns hábitos a observar:
  • Consumir grãos;
  • Para suprir as necessidades do organismo, são suficientes 300 a 600 gramas de carne e seus derivados por semana;
  • Comer peixes duas vezes por semana;
  • Escolher dieta baixa em gordura e colesterol;
  • Reduzir a ingestão de açúcar e sal;
  • Beber cerca de 1,5 litro de água por dia;
  • Fazer pequenas refeições com frequência;
  • Comer pelo menos 30 gramas de fibras diariamente.
Controle de testosterona e perda de peso
A obesidade contribui para o desenvolvimento de arteriosclerose, diabetes, hipertensão arterial, osteoporose e para o mau controle da testosterona. A redução de peso deve acontecer a longo prazo, com a mudança dos hábitos alimentares e o exercício físico. Evite dietas da moda. Procure eliminar cerca de meio quilo por semana. Faça pequenas refeições frequentes, beba bastante líquido e mastigue a comida lentamente.


Controle de testosterona e prevenção de doenças
As doenças do sistema cardiovascular são a causa mais comum de morte de homens. Diminua o risco de morte e mantenha o controle da testosterona com atitudes simples: hábitos saudáveis, redução ou abandono do hábito de fumar, normalização do seu peso corporal e prática de exercícios regulares.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Doenças que mais atingem os Homens



O diagnóstico precoce das doenças que atingem os homens evita complicações e aumenta chances de cura, inclusive do câncer de próstata. Para ter mais qualidade de vida, o homem deve ter uma boa alimentação, praticar esportes, evitar álcool, fumo e uso de drogas, além de sempre se prevenir nas relações sexuais.

Fimose
É uma anomalia comum, que impede em maior ou menor grau a exteriorização da glande (extremidade do pênis), impossibilitando a higiene adequada e, em alguns casos, dificultando o ato sexual.
Quando necessário, o tratamento é cirúrgico e simples, podendo, eventualmente, ser realizado em consultório.


Parafimose
É o estrangulamento da glande pelo prepúcio (pele que recobre a extremidade do pênis). Também pode causar os mesmos inconvenientes da fimose. O tratamento é cirúrgico.


Varicocele
É o processo de dilatação das veias do testículo, semelhante a aquele que ocorre nas pernas (varizes). Pode causar dor e infertilidade. O tratamento, normalmente, é cirúrgico.


Impotência
É a presença do desejo sexual sem a correspondente ereção do pênis. Motivo de grande preocupação para os homens, suas causas são diversas e algumas vezes o tratamento é simples. A origem pode ser: problemas hormonais, neurológicos, vasculares, mas na maioria das vezes, é de ordem psicológica. O alcoolismo, o fumo e o uso de drogas também interferem.


Orquiepididimite
É a inflamação do testículo e epidídimo (conduto ligado ao testículo). Pode ser causado por agentes infecciosos ou por traumatismo. Também pode ocorrer devido complicações da caxumba, pois o vírus causador, além de instalar-se nas glândulas salivares, pode alojar-se nos testículos. Além de inflamação local, a orquiepididimite pode causar infertilidade.


Hipertrofia prostática
Os homens a partir dos 50 anos estão mais sujeitos a apresentarem um aumento da próstata, ou seja, hipertrofia prostática. Os primeiros sintomas são micções noturnas frequentes, a interrupção do jato de urina, dificuldade para urinar, gotejamento, podendo chegar até ao represamento da urina na bexiga, nos casos mais avançados. A maioria dos casos é originado por tumores benignos, mas o tumor maligno de próstata é um dos tipos de câncer que mais atinge o sexo masculino.


Câncer de próstataA realização do exame preventivo a partir dos 40 anos é fundamental, pois permite o diagnóstico precoce do câncer, aumentando as chances de cura do paciente. Os exames são o digital da próstata, o de toque retal, a avaliação laboratorial por exame de sangue e a ecografia.

Andropausa
A Andropausa não é uma doença, mas sim uma fase de alterações no organismo masculino que ocorre entre os 50 e 70 anos. Ocorre devido a uma redução na produção dos hormônios masculinos, provocando alterações sexuais e físicas, como diminuição do desejo sexual e flacidez muscular. O diagnóstico pode ser confirmado por meio de exames laboratoriais.


Fonte: Expressa

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O que é câncer de próstata?

A próstata é uma glândula presente apenas no organismo masculino. Ela se localiza abaixo da bexiga e é responsável pela produção de 70% do líquido seminal (esperma). Diversas doenças podem atingir a próstata, tais como hipertrofia benigna (aumento do tamanho da glândula), prostatite (inflamação) e câncer.

O câncer de próstata é o tipo de tumor mais comum entre os homens;
Aproximadamente 18% da população masculina mundial tem câncer de próstata.
O câncer de próstata ocorre principalmente na maturidade, e 75% dos casos são diagnosticados em homens de mais de 65 anos.
Estima-se que, a partir dos 50 anos de idade, 30% dos homens desenvolvem câncer de próstata. Depois dos 80 anos, o índice aumenta para 50%.

No Brasil, segundo a última estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), deverão ser diagnosticados 49.530 casos de câncer de próstata no ano, ou seja, 52 a cada grupo de 100.000 homens. Esse número equivale a 10,6% de todos os casos de câncer e a 21% dos cânceres que acometem os homens.

Sintomas

Na fase inicial do câncer de próstata, os sintomas podem ser:

Demora em urinar;

Gotejamento no final da micção;

Jatos de urina interrompidos;

Necessidade de acordar mais de duas vezes para urinar;

Urgência de ir ao banheiro;

Presença de sangue na urina.

Já no estágio avançado do câncer de próstata, o paciente pode apresentar:

Anemia.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Varicocele saiba o que é, e quais seus tratamentos

A varicocele se forma devido a dilatação das veias que drenam o sangue dos testículos, ou seja, são varizes das veias testiculares. A varicocele está presente em 15% da população (adultos e adolescentes) e em 35% dos homens com infertilidade. O pico de incidência ocorre entre os 15 e 25 anos.

 Mioma na menopausa

Na maioria das vezes a varicocele ocorre ao lado esquerdo da bolsa escrotal, acometendo o testículo esquerdo. Isso acontece porque existe uma grande diferença entre as veias testiculares esquerda e direita. Enquanto a veia direita finaliza na veia cava que é poussui calibre maior em um ângulo de 45º, a veia testicular esquerda drena para a veia renal esquerda, de menor calibre e com uma angulação de 90º, o que dificulta o escoamento do sangue.

O tratamento da varicocele é indicado quando há diminuição do tamanho do testículo ou quando o espermograma estiver alterado, especialmente em homens com dificuldades para ter filhos. O tratamento pode também ser indicado se houver sintomatologia local, como dor testicular.

Como a doença é progressiva, recomenda-se também o tratamento nos homens solteiros, portadores de varicocele clínica e com análise dos espermatozóides alterada. O objetivo do procedimento é a interrupção do fluxo de sangue pelas veias dilatadas, sendo importante preservar a artéria testicular, que nutre o testículo, bem como o canal responsável pela vascularização, e os vasos linfáticos que transportam a linfa do cordão espermático e dos testículos.

Tratamento Varicocele:

O tratamento da varicocele é indicado para qualquer paciente?

O tratamento da varicocele é indicado aos pacientes que apresentam sintomas, infertilidade ou sinais de atrofia do testículo.

Como tratar a varicocele?

  Para tratar a varicocele, existem três tipos de tratamento. São eles:

1.) Embolização da varicocele: é um processo não cirúrgico, semelhante a um cateterismo. Não é preciso anestesia geral (na maioria das vezes apenas sedação) e o procedimento dura apenas uma hora em média.

2.) Cirurgia aberta: a cirurgia aberta é um procedimento simples, normalmente realizado com anestesia geral (em alguns casos com anestesia local). Dura 45 minutos e o paciente costuma ter alta no dia seguinte. Devido ao edema, indica-se o uso de um apoio para a bolsa escrotal durante alguns dias. O paciente deve evitar esforço físico por duas a quatro semanas e relações sexuais por 10 dias.

3.) Cirurgia laparoscópica: é menos usada, pois possui tempo operatório maior e a alta hospitalar demora aproximadamente 48 horas. A única vantagem é o fato de a incisão ser menor.

O que é a embolização de varicocele?

  A embolização de varicocele é um revolucionário método para tratamento da varicocele. Trata-se de um procedimento minimamente invasivo, ambulatorial e que exige apenas anestesia local, proporcionando ao paciente a mesma eficiência da cirurgia, mas com um tempo de recuperação muito menor.

A embolização é realizada por meio de uma pequena incisão na virilha, por onde um cateter é introduzido na veia femoral que faz um mapeamento venoso e detecta no testículo quais são as veias afetadas. Por desse cateter são injetadas substâncias embolizantes, que ocluem as veias alteradas impedindo o acúmulo de sangue. Finalizado o procedimento, o cateter é retirado e o paciente fica em observação por apenas algumas horas, recebe alta no mesmo dia e pode voltar à vida normal 24 horas depois, sendo necessário apenas evitar esforço físico. Em pouco tempo, o paciente volta a produzir espermatozóides.


Fonte: Drº Henrique Elkis

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Impotência Sexual atinge 25 milhões de brasileiros


Impotência sexual é um assunto sobre o qual muitos homens evitam falar, mas atinge, em algum grau, 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos. Entre a faixa dos 40 anos, 30% não conseguem ter relações por falta de ereção. Mas o problema tem tratamento, que pode variar de terapia a prótese peniana, passando por remédio oral e injeção.

Para ter uma ereção, o homem precisa receber estímulos, que podem ser uma visão, um toque ou pensamento. E é necessário haver um equilíbrio de hormônios, nervos e circulação. Nas ruas, o apresentador Fernando Rocha e a repórter Marina Araújo conversaram com homens e mulheres sobre o assunto.

No estúdio, os especialistas disseram que o excesso de adrenalina e ansiedade também pode prejudicar o desempenho na relação. O sexo deve ser natural, sem se preocupar tanto com a performance. Por outro lado as mulheres estão mais liberadas e exigem mais dos parceiros.

É importante diferenciar quando há um falha eventual, motivada por fatores específicos, de quando o problema requer acompanhamento médico. O tratamento inicia-se com uma avaliação laboratorial para saber como estão o metabolismo, o colesterol e os triglicérides.

Mesmo que o paciente busque uma terapia de apoio, caso a origem seja psicológica, costuma-se indicar remédio via oral para ajudar a resolver a impotência. Mas é bom conhecer os riscos de vício psicológico no medicamento, pois muitos homens sem a doença fazem uso deles apenas para melhorar o desempenho sexual.


Dados internacionais revelam que até 70% dos pacientes respondem bem ao tratamento com medicação. Quando o homem não reage ao remédio, porém, é indicado o implante de prótese peniana.

Com a idade, a tendência é que o distúrbio se agrave. E quem tem ejaculação precoce pode ter impotência mais tarde. Além disso, os mais velhos costumam a ficar mais doentes, tomar mais remédios e sofrer mais complicações psicológicas, hormonais e vasculares. Depois dos 30 anos, já começam a diminuir os níveis de testosterona no corpo masculino.

Doenças cardiovasculares também podem dificultar a ereção, porque tornam os vasos sanguíneos mais rígidos e atrapalham a vasodilatação. Já a diabetes interfere nos nervos e vasos, comprometendo o processo. Por isso, deve-se controlar as taxas de glicose.

Problemas na próstata e uso de anabolizantes ou remédios contra depressão, hipertensão ou para emagrecer também podem piorar a situação. O cigarro, por sua vez, obstrui os vasos, levando menos sangue até os corpos cavernosos do pênis. O sedentarismo aumenta a gordura abdominal, atinge os vasos e diminui a testosterona. Além disso, o estresse e a depressão interferem nos sinais cerebrais e podem desencadear a perda do desejo sexual.

Fonte: Bem Estar

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Espermograma é fundamental para diagnosticar a infertilidade masculina


 A análise do sêmen é um dos primeiros exames solicitados para avaliar a fertilidade masculina. Com a tecnologia e os conhecimentos que dispomos, hoje, esta análise vai muito além do espermograma. Ela engloba uma série de testes que avaliam o potencial de fecundidade dos espermatozóides.


O espermograma é importante para verificar, inicialmente, se o volume do esperma, o pH (acidez), a viscosidade, a cor e a liquefação do sêmen apresentam-se normais. Em seguida, determina-se o número de espermatozóides e a motilidade dos mesmos, tanto do ponto de vista quantitativo, quanto qualitativo. A contagem do número de espermatozóides e a avaliação da motilidade são realizadas no microscópio, com auxílio de câmaras especiais, especialmente desenvolvidas para este fim. O espermograma inclui ainda a avaliação da morfologia dos espermatozóides e a determinação do número de leucócitos presentes no sêmen.



Para realizar esta bateria de testes, solicita-se a abstenção da atividade sexual por um período de 48 a 72 horas. A coleta da amostra de sêmen é realizada no próprio laboratório. O frasco para a coleta deve ser de boca larga e de material previamente testado quanto à toxicidade para a motilidade espermática. Situações especiais podem ser contornadas, como a coleta durante o ato sexual, utilizando-se preservativos atóxicos, vibroestimulação ou eletroejaculação nos homens com trauma de medula espinhal e ejaculação retrógrada.


Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Doenças e Infecções que podem causar a infertilidade

Caxumba:


É uma das doenças mais freqüentes na infância e pode causar infertilidade. A infecção se inicia na glândula parótida que fica na região bucal. Esta infecção chamada parotidite pode migrar para os testículos cujo tecido tem características semelhantes À glândula onde se originou a infecção. Costuma-se dizer que a "caxumba desceu para os testículos". Esta contaminação testicular pode interromper a produção dos espermatozóides levando a atrofia do órgão. A caxumba pode ser prevenida pela vacina no segundo ano de vida (tríplice viral).


Diabetes:

Embora os pacientes diabéticos possam ter um espermograma normal, ainda assim pode haver queda de fertilidade. Estudos demonstraram alterações do DNA e do RNA das células (fragmentação do DNA), com maior intensidade do que em pacientes com fertilidade comprovada. Portanto, a diabetes pode causar infertilidade não evidente no espermograma, mas presente em nível molecular.

Criptorquidia:

Criptorquidia é o nome do diagnóstico dos testículos que não desceram para a bolsa escrotal. Durante a gravidez do bebê masculino, os testículos se desenvolvem dentro do abdômen dele e só após o nascimento descem para a bolsa escrotal. Em alguns casos (0,8%) mesmo após o nascimento, eles permanecem no interior do abdômen e se permanecem neste local por alguns anos, poderá levar a infertilidade. Este problema só é corrigido através de cirurgia que deverá ser realizada nos primeiros dois anos de vida.

Torção dos testículos:

A torção de testículos é um processo agudo que ocorre em 1 a cada 4 mil crianças e adolescentes e pode causar infertilidade. É uma situação de emergência que causa dor aguda na região dos testículos. O tratamento é cirúrgico e deve ser realizado num período máximo de 8 a 12 horas para que não haja prejuízo da qualidade dos espermatozóides.

Ejaculação Retrógrada:

Consiste no movimento contrário do sêmen durante a ejaculação. Os espermatozóides em vez de serem bombeados para o interior da vagina são direcionados para a bexiga. Esta situação ocorre em 1% das causas de infertilidade masculina e o tratamento baseia-se na recuperação dos espermatozóides na urina e a posterior fertilização in vitro. Eventualmente, o tratamento clínico poderá ser indicado. A maioria dos homens não percebe que tem este problema.


Doenças reumáticas:

Doenças como artrite reumatóide, lupus erimatoso sistêmico e espondilite anquilosante podem interferir na fertilidade do homem. Os autoanticorpos e distúrbios hormonais presentes em muitas destas doenças, além de algumas drogas utilizadas nos tratamentos, podem interferir negativamente na capacidade reprodutiva. Entretanto, com o auxílio das Técnicas de Reprodução Assistida, estes inconvenientes poderão ser resolvidos.

 

Sintomas e tratamento da Varicocele


Na maioria das vezes, a varicocele é assintomática. Quando há sintomas, o mais comum é a dor testicular e uma sensação de peso na bolsa escrotal que piora em pé e alivia ao deitarmos. Isso faz todo o sentido uma vez que quando deitamos o sangue não precisa vencer a gravidade para voltar ao coração e a drenagem é deste modo facilitada.


Mas a dor não é o pior problema da varicocele, mas sim o risco de infertilidade. Ao tocar no saco escrotal, podemos notar que eles tem uma temperatura mais baixa que o resto do corpo. Se vocês repararem, os testículos são órgãos que ficam fora do corpo. Isto ocorre porque os mesmos funcionam melhor em temperaturas mais baixas que a do nosso organismo. Quando ocorre a varicocele, esse represamento de sangue na bolsa escrotal aumenta a temperatura da mesma, causando estresse para ambos os testículos.


O resultado final é uma queda na taxa de espermatozoides (oligospermia) e grande diminuição na sua mobilidade, levando por fim, à infertilidade.

Pelo mesmo motivo também pode ocorrer a atrofia testicular.

Tratamento da varicocele
O tratamento é indicado naqueles que apresentam sintomas, infertilidade ou sinais de atrofia do testículo.
Existem 3 opções:

1.) Cirurgia aberta: A cirurgia aberta é um procedimento simples, normalmente realizado com anestesia geral (em alguns casos com anestesia local). Dura 45 minutos e o paciente costuma ter alta no dia seguinte.

Devido ao edema, indica-se o uso de um apoio para a bolsa escrotal durante alguns dias. O paciente deve evitar esforço físico por 2 a 4 semanas. Relações sexuais somente após 10 dias.

2.) Cirurgia laparoscópica: É menos usada pois, neste caso, possui tempo operatório maior e alta hospitalar costuma demorar 48 horas. A única vantagem é uma incisão menor.

3.) Embolização da varicocele: É um processo não cirúrgico, semelhante a um cateterismo. Não é preciso anestesia geral (na maioria das vezes apenas sedação) e o procedimento dura apenas 1 hora em média.